A Volta a Portugal mantém-se e a empresa organizadora da prova, a Podium, diz que continua “concentrada em levar a prova prova para a estrada”.
Recorde-se que, Francisco Campos, ciclista de Penafiel, foi afastado desta competição, depois de ter sido alvo de uma busca domiciliária e construído, no âmbito da operação “Prova Limpa”, a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.
Também Daniel Freitas, da Rádio Popular-Paredes-Boavista, não vai participar na Volta, depois a casa do ciclista ter sido alvo de buscas durante a manhã de ontem.
Em comunicado, a ‘Podium’, empresa organizadora deste evento, sublinha que se mantém “concentrada em colocar na estrada” a 83.ª edição”, acrescentando que “age apenas perante decisões e resoluções das entidades que superintendem a justiça desportiva”.
O documento refere ainda que a organização da Volta a Portugal em Bicicleta “tem acompanhado os desenvolvimentos que têm vindo a público sobre acções levadas a cabo pela Polícia Judiciária e pela ADoP, Autoridade Antidopagem de Portugal, junto de algumas equipas profissionais de ciclismo.
A organizadora ressalva ainda que, “ainda que alguns corredores e uma equipa tenham sido, entretanto, visados por essas decisões, estas incidem exclusivamente sobre si próprios e sobre a sua atividade desportiva anual e futura”.
Apesar de lamentar todas estas circunstâncias, a empresa diz manter “o compromisso de prosseguir com aqueles que nada tem a ver com esses casos e que se mantém incólumes na forma como praticam o seu desporto de eleição que também é a sua atividade profissional e sustento financeiro”.
Assim, é certo que a prova vai amanhã para a estrada, 4 de Agosto, e que a nona etapa para de Paredes, em direcção a Mondim de Basto, a 14.