O presidente de Penafiel diz-se “apreensivo” com o encerramento da urgência de obstetrícia e do bloco de partos do hospital Padre Américo, que serve cerca de 500 mil pessoas da região do Tâmega e Sousa.

Antonino de Sousa pediu uma reunião, há cerca de um ano, com Fernando Araújo, CEO do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas, até ao momento, “em que a situação é ainda mais sensível e abrangente”, revela que não obteve resposta.

Por isso, esta noite junta-se a uma vigília que quer mostrar a preocupação existente em relação aos cuidados de saúde na região, colocando-se, assim, “ao lado da população que está naturalmente alarmada”. O encontro está marcado para as 20h30, junto ao hospital Padre Américo.

“Infelizmente, a crise nas urgências do nosso Hospital já não é de agora. Todos os anos, os relatos são de situações de verdadeiro caos, com a urgência completamente cheia, longos tempos de espera e doentes sem condições”, frisou o edil.

Antonino de Sousa lamenta ainda “que o Governo e o SNS não estejam a ser capazes de chegar a um entendimento com os sindicatos dos médicos. A saúde dos portugueses, que é o nosso bem mais precioso, está em jogo. É, por isso, que hoje, como sempre, estou ao lado da população”.

Em nota de imprensa, o autarca recorda também que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, na unidade Padre Américo, em Penafiel, “cobre uma área superior a meio milhão de habitantes e que, há muitos anos, é notória a carência de profissionais de saúde e a incapacidade física do Hospital para receber tanta gente, o que está a comprometer a qualidade do serviço de saúde ali prestado”.