A Academia de Formação Equestre e Hipoterapia de Valongo e Campo e a Câmara de Valongo vão estabelecer, este ano, novo protocolo para implementação do projecto ‘’Vigia a Cavalo’’ no território que integra as Serras de Santa Justa e Pias. A meta é, mais uma vez, prevenir fogos florestais.

A autarquia considera importante manter o “trabalho de patrulhamento diário e dissuasor, nas serras, no âmbito da prevenção de incêndios rurais, desenvolvido nos últimos quatro anos”, justifica a proposta aprovada.

“O território de Valongo apresenta uma ocupação florestal de 4.300 hectares, mais de metade da superfície total do concelho e parte dele – 1.100 hectares – está classificado como Área de Paisagem Protegida de Âmbito Regional”, pela qual é necessário zelar, admite a Câmara.

Nos últimos anos, a Academia de Formação Equestre e Hipoterapia de Valongo e Campo tem vindo a “efetuar uma actividade dissuasora de vigilância a cavalo na Serra de Pias, que constitui uma parte importante das acções de prevenção de incêndios florestais”, acrescenta a mesma fonte, destacando a importância desta “vigilância móvel enquadrada no dispositivo municipal e distrital” que contribui “para o aumento da eficácia da detecção de focos de incêndio florestais”.

Fruto do protocolo, a Câmara vai ceder um telemóvel à equipa de vigilância, assim como binóculos e coletes reflectores, assim como atribuir um apoio financeiro de cerca de 7800 euros para “custear as despesas de alimentação de cada vigilante, durante os meses de vigência do contrato”.

Já à Academia cumpre assegurar com cinco elementos pertencentes ao centro hípico para se deslocarem a cavalo, em acções de vigilância móvel, nos percursos e horários definidos pelo Serviço Municipal de Protecção Civil e Protecção da Floresta, num total de seis horas diárias, incluindo os feriados e fins-de-semana e comunicar “sempre que detectem colunas de fumo que indiciem a ocorrência de um incêndio nascente”, entre outros.