Os vereadores do PSD Lousada continuam a defender o encerramento do aterro da RIMA, em Lustosa. Em alternativa, sugerem que a Ambisousa crie um aterro de resíduos não perigosos “num município do Vale do Sousa que até hoje ainda não tenha tido qualquer aterro”.

Em comunicado, os eleitos do PSD, Leonel Vieira, Simão Ribeiro e Sandra Silva, dizem ter levado o tema novamente a reunião de executivo. O aterro deve fechar porque “foi construído para receber resíduos dos concelhos do Vale do Sousa, e tem recebido de outras regiões e de outros países, nomeadamente de Itália”; devia ser apenas para resíduos não perigosos, mas agora também recebe resíduos perigosos; porque “a administração da Rima não cumpre a lei” e recebeu várias toneladas de resíduos importados mesmo depois da proibição do Governo; e porque “os donos da RIMA estão apenas interessados no lucro” e estão a “ganhar dinheiro à custa da saúde dos lousadenses”, argumentam.

“O aterro tem de encerrar! Os vereadores do PSD convidaram o senhor presidente da Câmara Municipal de Lousada a tomar as diligências necessárias junto do Ministério do Ambiente e, se necessário através dos tribunais, para que o encerramento do aterro aconteça brevemente”, sustentam.

Mas porque é preciso soluções para tratar dos resíduos não perigosos dos concelhos do Vale do Sousa, os social-democratas alegam que a Câmara de Lousada “deve propor à Associação de Municípios do Vale do Sousa que a Ambisousa reúna as condições necessárias para tratar também dos resíduos não perigosos”. “E, se necessário, deve junto do Governo defender a alteração da legislação”, acrescentam.

Para os eleitos do PSD, esse novo aterro tem “de ser construído num município do Vale do Sousa que até hoje ainda não tenha tido qualquer aterro”.

O Verdadeiro Olhar tentou ouvir a Câmara de Lousada, mas não obteve resposta.