A fotografia, a escultura e pintura vão estar em destaque, a partir deste sábado, em Paredes, com exposições que vão ficar aquarteladas na Biblioteca Municipal e na Casa da Cultura locais.
Pelas 16h00, a Biblioteca Municipal de Paredes vai acolher a apresentação da exposição de pintura “O Enigma do Azul”, de Rosa Alves. A artista estudou Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, sendo que as suas obras se focam, sobretudo, na pintura de paisagens a partir de memórias, impressões e emoções. Utiliza principalmente a técnica da aguarela, fazendo uso dos contrastes tonais, textura, luz e sombra.
A mostra vai estar patente até ao dia 30 de setembro e pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 09h00 às 18h30 e aos sábados das 09h00 às 13h00.
Já a Casa da Cultura recebe três mostras. Pedro Sampaio e Valquíria Alves dão a conhecer a exposição de fotografia “VInte Aves na Minha Terra”, pelas 16h30. Os artistas têm-se dedicado à fotografia animal, tanto em Portugal como no estrangeiro.
“Metamorfose” é a exposição de pintura e escultura realizada por José Neto e que vai ser inaugurada pelas 17h30. Esta mostra apresenta alguns trabalhos dos últimos três anos, ou seja, antes e depois da pandemia e do confinamento.
“Todas as obras demonstram a consolidação da transformação pictórica que nasceu de uma larva artística, latente no artista, apresentando-se aos espectadores através de dezoito telas em acrílico e três esculturas de aço e vidro” adianta a autarquia, em comunicado.
José Neto estudou no Seminário Diocesano do Porto. Após o 25 de abril, o artista tirou um curso profissional de desenho técnico e trabalhou como desenhador projetista durante dez anos. Em 2012, teve a sua primeira experiência de pintura numa Escola Sénior em Lousada. Desde então, tem participado em cursos de Aguarela e Acrílico e frequentado aulas de Pintura e Escultura.
Pelas 18h30, Sam Abercromby expõe a mostra “Sebastianismo Revisitado: premonições e memórias da sala azul”, que se centra na história e nas memórias de D. Sebastião. Através da pintura, o artista conduz-nos ao interior de uma hipotética “sala azul”, no Palácio de Sintra, e a imaginar o que o jovem monarca D. Sebastião poderá ter visto e sentido no âmbito da envolvência histórica do seu tempo.
A exposição reúne 30 obras do artista australiano, pintor classicista que vive há 35 anos em Portugal e que, ao longo dos últimos anos, se dedica à criação de obras inspiradas pela história e poesia portuguesas.
“VInte Aves na Minha Terra”, “Metamorfose” e “Sebastianismo Revisitado: premonições e memórias da sala azul” vão estar patentes até ao dia 24 de setembro e podem ser visitadas de segunda a sexta-feira das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 e aos sábados e domingos das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h00.