Os trabalhos de descontaminação do Fojo das Pombas, na sequência do crime ambiental ocorrido em Janeiro, continuaram no fim-de-semana.
Segundo a Câmara Municipal de Valongo, os técnicos das Divisões do Ambiente e da Logística com o apoio dos espeleólogos do GEM – Grupo de Espeleologia e Montanhismo, procederam à recolha de terras contaminadas para sacos e à colocação de rolos e mantas de retenção para conter os hidrocarbonetos no lago, a cerca de 80 metros de profundidade.
A autarquia adianta ainda que os trabalhos serão finalizados em breve com recurso a uma grua e trabalhos especializados.
Recorde-se que, além do Fojo das Pombas, também o Fojo denominado G1 foi utilizado para depósito ilegal de lixo, designadamente óleos, tendo já sido concluídos os trabalhos de limpeza e descontaminação.
Nestas operações já participaram também os Bombeiros Voluntários de Valongo e a Autoridade Marítima.
A Câmara de Valongo lembra ainda que no decurso dos trabalhos foram descobertos alguns anfíbios que por estarem contaminados com o óleo derramado foram recolhidos e entregues no Centro de Recuperação de Fauna do Parque Biológico de Gaia. Serão depois devolvidos à Natureza.
Este crime ambiental e arqueológico foi participado às autoridades competentes.