A Câmara Municipal de Valongo tem um novo projeto para promover uma democracia participativa plena. Chama-se “Local4Action Hub Valongo – Participation4All” e visa possibilita a “criação de uma democracia mais participativa e responsável, fundamental para erradicar a exclusão social e combater a desinformação”.
Identificado como «Participation4All», o Local4Action Hub Valongo, Comunidades Esclarecidas e Participativas pretende melhorar a qualidade da democracia local, assegurando acompanhamento e capacitação gratuitos ao longo de um ano, a 12 municípios que adiram à iniciativa, na implementação de processos de participação cidadã, nos seus territórios, visando, sobretudo, envolver grupos sub-representados, explica a edilidade.
A sessão de lançamento do projeto realiza-se no dia 18 de dezembro, às 14h00, em formato online, e conta com a intervenção do autarca de Valongo, José Manuel Ribeiro, assim como da secretária-geral da UCLG – World Organization of United Cities and Local Governments, Emilia Saiz, e do Professor José Carlos Mota, da Universidade de Aveiro.
São também oradores nesta sessão a Professora Grazia Concilio do Politecnico di Milano, Milan (Polimi); David Powell da Climate Outreach UK; Pedro Calado da Gulbenkian Foundation; e Lorena Morachimo Cattaneo da La Città dei Bambini Network. Para participar, basta efetuar o registo através de um formulário.
“Em Valongo, temos uma tradição muito forte de promoção da Cidadania e da Democracia Participativa, mas queremos ir mais além na governação democrática no espaço local. Não podemos permitir que a fraca participação, o desconhecimento dos processos ou dos mecanismos democráticos e a dificuldade estrutural de integração de grupos sub-representados minem o potencial de uma comunidade e o seu desenvolvimento”, salienta José Manuel Ribeiro, citado em nota de imprensa.
Frisando que “a diversidade e equidade nos processos participativos é crucial para garantir sua utilidade e valor social”, o autarca sublinha que “só eliminando a desconfiança e a ignorância em torno dos processos públicos será possível agregar eficazmente a população e integrá-la numa comunidade ativa, consciente e desperta para enfrentar as dificuldades do seu meio”.
