Os vereadores do PSD apresentaram, na última reunião de executivo, uma proposta de recomendação para que a linha da STCP que serve a freguesia de Campo – a 700 V94 Bolhão-Campo – seja prolongada até ao limite da freguesia na rotunda que marca a entrada em Gandra, Paredes, zona conhecida como Pinheiro Manso.
“Este prolongamento da carreira teria aproximadamente 1700 metros de ida e volta. As paragens para passageiros a criar situam-se dentro dos limites geográficos da freguesia de Campo, na zona Valongo três”, explicou José António Silva. O vereador eleito pelo PSD lembrou ainda que a última paragem da linha, actualmente, é na zona do cemitério de Campo, na estrada nacional 15.
“Os autocarros, após concluírem o circuito definido, são obrigados a percorrer aproximadamente este mesmo trajecto para fazer inversão de marcha sem passageiros, ou seja, vão à rotunda à saída da A4 e regressam para o Porto. E nesse trajecto passa por uma paragem existente na zona do Vertido, sem efectuar paragem”, salientou.
Referiu ainda que se os motoristas efectuassem mais 600 metros (ida e volta) da rotunda da A4 até à da Cespu, à entrada de Gandra, conseguiam abranger mais uma paragem junto a esta rotunda. “Esta medida permitiria à população daqueles lugares uma melhor qualidade de vida beneficiando ainda da mobilidade dos estudantes da Cespu para o concelho de Valongo” e seria “uma forte aposta de atractividade e fixação na freguesia”, defendeu.
“Fico contente que os senhores vereadores tragam assuntos, mas percebo que estão um bocado desatentos. Andamos há dois anos a tentar levar a paragem à rotunda e já o dissemos aqui. É uma recomendação tardia, mas mostra que estão ao nosso lado”, apontou o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro. “Mas estava esquecida”, retorquiu José António Silva.
“Não, não estava esquecida. Os STCP convivem com operadores privados e aquele canal é partilhado entre a Valpi e STCP. Das primeiras coisas que fiz quando fui eleito foi tentar isso, levar o autocarro àquela rotunda que toda a gente diz que é de Gandra, mas que em 75% é de Valongo. Só que é preciso que a Valpi aceite. Se não aceitar a linha não vai lá, por mais vontade que tenhamos”, justificou José Manuel Ribeiro. Já na zona do Vertido não há paragem porque um comerciante não autoriza.
Terrenos junto à casa mortuária: estacionamento?
O PSD aproveitou também para perguntar ao executivo socialista se tem a intenção de adquirir os terrenos contíguos aos daqueles onde vai nascer a nova casa mortuária de Campo para fazer, eventualmente, um parque de estacionamento de apoio ao cemitério. O presidente da Câmara respondeu que o espaço é de privados e estão a tentar negociar, mas não para estacionamento. A ideia seria criar um espaço verde e de lazer.