A GNR apreendeu, terça-feira, mais peças de roupa, calçado e bijutaria ao grupo suspeito de ter realizado 151 furtos a residências, supermercados e armazéns, em todo o país durante um ano.
No âmbito de buscas domiciliárias efetuadas em Valongo, também foram apreendidas cautelas de peças de ouro penhoradas após os furtos, revela o JN, na edição de hoje.
Esta investigação já tinha permitido, em maio deste ano, a detenção de 15 pessoas indiciadas por assaltos ocorridos de Norte a Sul do país. Muitos dos produtos furtados em hipermercados, como picanha, bacalhau, polvo ou salmão, e eram vendidos, através do mercado negro, a restaurantes.
Ainda segundo o JN, foram realizadas, agora, mais duas buscas em habitações, situadas em Valongo, durante as quais foram apreendidos vários documentos, assim como roupa, calçado e bijutaria que as autoridades pensam terem resultado de uma onde de assaltos que levaram a esta investigação.
Nas residências agora alvo de buscas, também foram encontradas várias cautelas de casas de penhor que dizem respeito a peças que terão sido furtadas e, posteriormente, penhoradas pelos ladrões por 2800 euros. Este montante teria de ser devolvido caso os suspeitos pretendessem reaver a joia, mas, se não o fizessem, o ouro passaria para a posse da casa de penhor, acrescenta o jornal.
Na operação de ontem foram ainda apreendidas peças de roupa contrafeita.
Integrando cerca de 30 elementos, alguns dos quais com ligações familiares e a residir em Ermesinde, Valongo, Gondomar, Maia, Porto e Paços de Ferreira, a rede criminosa atuava de três formas, numa delas, os operacionais procuravam moradias isoladas em aldeias remotas, tocavam à campainha e, se ninguém respondesse, arrombavam portas e janelas para furtar dinheiro, ouro e relógios.