As obras de requalificação da da Escola Básica Vallis Longus, em Valongo, que acolhe um milhar de alunos do 5.º ao 9.º anos, estão concluídas e custaram mais de 4,5 milhões de euros, tendo sido cofinanciadas por fundos comunitários e também por verbas transferidas pelo ministério da Educação.
Para que fosse possível realizar a requalificação integral de uma só vez, Valongo, além do financiamento de 7,5% da contrapartida nacional, atribuiu mais 500 mil euros do orçamento municipal.
A empreitada incluiu a renovação de todos os edifícios escolares e envolvente exterior, com melhoria das suas funcionalidades, eficiência térmica e acessibilidades. Foram ainda requalificados os blocos de salas de aula A e C, o bloco B, que também foi ampliado, permitindo a retirada definitiva dos contentores que funcionavam há muitos anos como sala de aula.
As obras incluíram a construção de uma nova portaria, com acessos para pessoas com mobilidade condicionada, e renovação do edifício administrativo, tendo sido retirado o revestimento de fibrocimento na sua cobertura e na envolvente exterior. O pavilhão gimnodesportivo também foi alvo de uma intervenção, tendo sido totalmente reconstruídos os balneários e espaços de apoio, especificou a autarquia.
Depois de visitar o ‘novo’ espaço, o presidente da Câmara Municipal mostrou-se satisfeito, porque, ao fim de muitos anos, o seu executivo conseguiu “dar uma nova dignidade à Escola Vallis Longus. Conseguimos realizar estas obras tão necessárias, sempre em estreita em articulação com a comunidade escolar e a direção do agrupamento”.
Para José Manuel Ribeiro “começa a ser corrigida uma injustiça, que já se arrastava há demasiados anos, pois Valongo foi o único concelho da Área Metropolitana do Porto, cujas escolas da responsabilidade do Governo, nunca foram intervencionadas pela Parque Escolar”.
José Manuel Ribeiro aproveitou para lembrar que, teve de ser o município de Valongo a assumir as empreitadas de requalificação das escolas secundárias de Ermesinde e de Valongo, referindo que, “no âmbito do processo de descentralização, o parque escolar do concelho foi incluído no mapeamento de investimentos prioritários e as obras vão ser financiadas a 100% pelo Governo”.
“Com esta obra na Vallis Longus poderemos garantir que não há amianto em nenhuma das nossas escolas, desde os jardins de infância às secundárias”, assegurando que, no seu ciclo governativo, conseguiu substituir todas as coberturas de fibrocimento das nossas escolas, tenham ou não amianto, inclusive naquelas que até há bem pouco tempo não eram da nossa responsabilidade direta. “Conseguimos resolver problemas que se arrastaram por mais de 20 anos”, frisou.
E a propósito referiu que tomou a dianteira, logo em 2014, “com a substituição da cobertura da Escola das Saibreiras, em Ermesinde, sendo que, a partir daí, houve investimento, “de largos milhões de euros, em obras de requalificação no parque escolar, permitindo a retirada do fibrocimento nas escolas EB1 do Lombelho, de Cabeda e da Codiceira, em Alfena, e ainda da Retorta, de Balselhas e da Azenha, em Campo, e do Calvário, do Susão e da Boavista, em Valongo”, lembrando que, “todo este investimento nas escolas básicas do primeiro ciclo foi feito exclusivamente pelo município”.