Combater a solidão, promover o envelhecimento activo e uma vida activa, assim como a obtenção de novos conhecimentos e a partilha de saberes são alguns dos objectivos das universidades seniores.
No nosso país, a RUTIS – Rede de Universidades Seniores integra mais de 300 universidades e cerca de 45 mil alunos. Esta resposta foi recentemente reconhecida pelos benefícios proporcionados em termos de bem-estar, inserção e participação social e na melhoria das condições e qualidade de vida das pessoas que as frequentam.
Na região existem sete universidades seniores: a USALOU – Universidade Sénior do Autodidacta de Lousada e a Primeiro Plano – Espaço Cultural/Universidade Sénior de Lousada; a ProSénior – Universidade Sénior de Paços de Ferreira; a Universidade Sénior do Rotary Club de Paredes; a Universidade Sénior de Penafiel, da ADISCREP; a Universidade Sénior do Rotary Club de Valongo e a ÁGORarte – Universidade Sénior de Ermesinde. São frequentadas por 576 seniores de várias idades.
Conheça melhor três delas e a forma como mudaram a vida de alguns alunos.
Papel das universidades seniores reconhecido como resposta social
Uma resolução do Conselho de Ministros, datada de Outubro passado, veio mudar o enquadramento das universidades seniores, reconhecendo a importância destas entidades como “respostas socio-educativas que visam criar e dinamizar regularmente actividades nas áreas sociais, culturais, do conhecimento, do saber e de convívio, preferencialmente para e pelos maiores de 50 anos, cuja actividade seja prosseguida por entidades públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos”.
Ainda que sem mudanças significativas, o reconhecimento legal da sua importância enquanto resposta social para esta franja da população é motivo de satisfação. Não obstante, não deverá ser factor para mudanças no seio das instituições. Carlos Faria, coordenador da Universidade Sénior de Ermesinde (USE), e presidente da direcção da ÁGORarte, associação a partir da qual nasceu a USE, congratula-se com a resolução do Conselho de Ministros, sublinhando que até agora “a prestação de serviço social pelas universidades seniores não era vista como tal”. O responsável destaca ainda que a referida resolução (pode ser consultada aqui https://dre.pt/application/file/105277039) “proporciona um enquadramento que permite fazer intercâmbios entre universidades seniores estrangeiras”. Para Carlos Faria, a nova resolução apesar de não significar a entrada de novos apoios para estas instituições é relevante no sentido do reconhecimento do seu papel social e formativo.
Mais de 140 alunos na Universidade Sénior de Ermesinde
A Universidade Sénior de Ermesinde nasceu em 2010, fruto da vontade da ÁGORarte- Associação Cultural e Artística, quando surgiu em Portugal o interesse pelas políticas viradas para a terceira idade e a ocupação dos tempos livre. Foi o próprio Carlos Faria que se empenhou na busca do melhor modelo. “De pesquisa em pesquisa fui calhar na Universidade de Toulouse, onde em 1976 tinha sido criada a primeira universidade de terceira idade em França por um professor de economia, que criou a matriz de fazer com que os alunos, independentemente da idade, pudessem continuar a aprofundar os conhecimentos ou pelo menos a continuar a estabilizar os conhecimentos que tinham”, conta. Mas não foi no modelo francês que a ÁGORarte encontrou a inspiração para a sua universidade sénior. Foi colocado de lado por ser considerado limitativo. “Não nos permitia atingir os alvos que pretendíamos porque continua a ter um currículo, uma avaliação, o que para muitos era limitativo”, sublinha, explicando que optaram seguir o modelo inglês.
“Na Universidade Sénior de Ermesinde o objectivo é a ocupação de tempos livres e o combate ao isolamento e à solidão, que é gerador de muitas mazelas”. Considerando os objectivos traçados, a ÁGORarte começou as negociações com a RUTIS – Rede de Universidades Seniores, organizando de seguida o processo de criação da USE, à qual não faltaram à chamada vários professores para ministrar, em regime de voluntariado, as disciplinas na altura disponíveis, como história regional e local, história contemporânea, e o ensino de línguas (inglês, espanhol, italiano, francês e português).
No arranque não havia muito mais do que 20 alunos. Hoje ultrapassa os 140 e a procura não pára de crescer. Carlos Faria refere que, no início, as pessoas “estavam pouco sensibilizadas”, apesar de o público-alvo ser os recém-aposentados “que normalmente ficam entregues à solidão”. Carlos Faria recorda que, no seu caso pessoal, o “período mais negro” da aposentação foram os três primeiros meses. O vazio, conta, foi preenchido com a ÁGORarte e a USE. E foi o cumprimento dos objectivos para a qual foi criada que a USE começou a atrair alunos, cujo número foi aumentando ao longo dos anos, acompanhando o surgimento de novas disciplinas e a ocupação de novas instalações, cedidas há quatro anos pela Câmara Municipal de Valongo.
Crescimento sustentável sem perder identidade
O maior crescimento da USE deu-se há cerca de dois anos com a introdução de disciplinas mais lúdicas, nomeadamente as aulas de Cavaquinho, Cantigas d’Ouvido, Teatro e Danças Tradicionais. Para além das várias disciplinas, a USE dinamiza seminários temáticos, de dois em dois anos, e tertúlias em volta da literatura com o seu Clube do Livro. Este ano foi formalizado um protocolo com as bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Ermesinde e ao abrigo do qual irão participar com a Oficina de Letras, na escola básica de Sampaio e EB2,3 D. António Ferreira Gomes, apresentando poesia de Natal.
Não obstante o crescimento e evolução da USE, Carlos Faria garante que foi um “crescimento sustentável” e que os objectivos dominantes continuam a ser os iniciais. “Não perdemos identidade pelo caminho e não nos deslumbrámos com este que tem sido o caminhar para a frente”, sublinha.
Universidade Sénior, mais do que ocupar o tempo, é uma forma de terapia
Frequentar a Universidade Sénior é, para muitos dos alunos, uma terapia, mais até do que uma forma de passar o tempo.
É o caso de Olindo Moreira, de 66 anos. Este ex-funcionário do jornal ‘O Primeiro de Janeiro’ frequenta a USE desde há um ano e dois meses, depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral. “Procurei soluções para pôr novamente as células cerebrais a trabalhar”, conta Olindo Moreira ao nosso jornal. “Juntamente com a medicação, a Universidade Sénior é a melhor terapia”, recomenda, explicando que a USE tem “vários pontos de interesse e revelou-se uma fonte de bem-estar”. Olindo frequenta várias disciplinas, desde a Ginástica à Cidadania, até às Canções d’Ouvido e Danças Tradicionais, onde diz ser o DJ.
Também Américo Blanquete, de 65 anos, encontrou na USE uma terapia. Aluno desde 2014, Américo sublinha que procurou a universidade como forma de ocupar o tempo. “Estava desempregado e não dava para estar em casa”, diz, salientando que depois de sofrer também um enfarte ia de manhã para o ginásio, ficando com a tarde completamente livre em casa “sem nada para fazer”. “Aqui vai-se passando o tempo, a fazer amizades e a conhecer coisas novas”, destaca, deixando claro que a Universidade Sénior “não é para velhinhos, é um centro de convívio, com pessoas de várias idades e interesses”.
Celeste Martins tem 62 anos e está reformada desde 2011. Frequenta a Universidade Sénior de Ermesinde desde a Páscoa de 2015. Ali, conta, encontrou uma “forma de ocupar a cabeça e os tempos livres”, podendo “aprofundar conhecimentos que não tinha oportunidade de aprender”.
ProSénior – a Universidade Sénior mais antiga da região
Em Paços de Ferreira encontramos a Universidade Sénior mais antiga da região. A ProSénior nasceu há 11 anos, pela mão de Jorge Diogo Oliveira. Os objectivos eram os mesmos de outras já existentes: contribuir para que os seniores, numa fase da vida em que têm mais tempo disponível, possam utilizar esse tempo para a descoberta de novos horizontes e saberes.
Foi um testemunho pessoal que fez Jorge Diogo Oliveira perceber a importância desta resposta. Os pais, residentes em Almeirim, tinham-se reformado, estavam sozinhos e com os filhos longe, e foi a universidade sénior que os ajudou a manter uma rotina diária e a envelhecer de forma saudável.
O responsável pela ProSénior entrou então em contacto com o presidente da RUTIS apara conhecer o modelo e apresentou um projecto que foi logo aceite pela direcção da Profisousa e pela Câmara Municipal de Paços de Ferreira.
“Não havia nada do género por aqui. Começamos com cerca de 50 pessoas e hoje somos cerca de 100”, conta. Na altura, eram procurados por pessoas de vários concelhos limítrofes e mesmo por algumas de concelhos mais afastados, como Santo Tirso ou Marco de Canaveses, devido à escassez de oferta.
Há quem largue os antidepressivos e quem revele talentos
Nestes 11 anos, há vários alunos que se mantêm, mas, no total, passaram pelas salas de aula da ProSénior 277 pessoas.
E os benefícios foram muitos, garante Jorge Diogo Oliveira. “Já tivemos casos de pessoas que deixaram de tomar antidepressivos só pela convivência e socialização que encontraram cá”, dá como exemplo. “Além disso é uma altura da vida em que podem fazer coisas para as quais não tiveram tempo no passado. Descobrem-se aqui pequenos grandes talentos em pessoas improváveis”, acrescenta.
Esta universidade sénior, certificada como membro de excelência da RUTIS, todos os anos procura introduzir disciplinas novas, tem um grupo de teatro que participa em festivais e uma Tuna já várias vezes premiada em concursos.
Fora das aulas, as actividades continuam, com várias iniciativas mensais, como visitas de estudo e convívios temáticos. Este ano, lançaram um Roteiro de Turismo Sénior, para trazer alunos de outras universidades seniores a conhecer o concelho.
“Aconselho a universidade sénior a toda a gente. Isto a mim tem-me ajudado muito”
“Aconselho a universidade sénior a toda a gente. Isto a mim tem-me ajudado muito”. A frase é de Jacinta Dias, de 65 anos, uma das alunas mais antigas da ProSénior.
Com o falecimento da mãe, Jacinta sentia-se sozinha e estava a entrar em depressão. “Foi a minha filha que me disse ‘vais para ali que vai fazer-te bem’”, conta. Veio sem saber ao que vinha. Experimentou todas as disciplinas que havia e envolveu-se na Tuna. “Todo o tempo que tinha disponível passou a ser para a universidade sénior. Ainda hoje venho todos os dias”, diz a mulher de Paços de Ferreira.
Pelo caminho também o marido faleceu, a filha casou, o filho foi para a universidade. “É isto que me tem valido. É uma terapia”, garante Jacinta Dias. “Gosto do companheirismo que há aqui, de aprender coisas novas, de ocupar a cabeça, de nos ajudarmos uns aos outros”, diz.
Entrou como aluna, hoje continua aluna, mas é também professora de arraiolos. Não é caso único. Nesta e noutras universidades seniores os alunos são convidados a trocar saberes e a ensinar as colegas o que aprenderam durante a vida.
Amélia Sousa, de 75 anos, também dá aulas do ofício a que dedicou toda a vida: a costura. Mora em Cristelo, Paredes, e está há sete anos na ProSénior, por indicação médica. Teve um atelier de costura de noivas e comunhões durante mais de 50 anos e, depois de parar de trabalhar, ficar em casa, sem ocupação não lhe estava a fazer bem, reconhece.
“Não conhecia Paços de Ferreira, mas quando cheguei aqui fiz logo amigos. Senti-me muito bem. Há muito carinho e fui muito bem recebida”, afirma.
Além de professora, aprecia sobretudo as aulas de pintura e literatura, já que gosta de ler e escrever. “Isto é uma distracção”, confirma.
“É uma forma de sair de casa, de me distrair, conhecer mais gente e aprender coisas”
Ao lado está Aura Midia, de 71 anos. Quem a trouxe foi a neta, há três anos. “Gostei e fiquei. Agora ninguém me tira daqui”, brinca. Viúva, antes passava os dias sozinha, agora tem companhia e actividade. De manhã trata do almoço para a filha e neta, à tarde vem para a ProSénior onde já aprendeu costura e está a aprender os primeiros pontos de arraiolos.
Na aula de aeróbica, conhecemos uma das alunas mais velhas da ProSénior. Maria Stela Magalhães, de 83 anos, frequenta a Universidade Sénior de Paços de Ferreira desde a abertura. “É uma forma de sair de casa, de me distrair, conhecer mais gente e aprender coisas”, refere. Sempre interessada em visitas de estudo e passeios convívio, as aulas de actividade física são as que mais gosta.
Com 70 anos, Fernando Cunha é o aluno mais recente da ProSénior. Chegou há cerca de um mês. Já tinha amigos ali e veio pela curiosidade de confirmar se era tão bom como diziam. “Pode-se aprender muita coisa e passar melhor o tempo”, garante. Em Lousada, onde vive, já pratica boccia e até já conquistou alguns títulos. A aeróbica, a hidroginástica e o teatro são as suas disciplinas preferidas.
“A universidade sénior actua na prevenção. É um medicamento”, diz a responsável pela Universidade Sénior de Penafiel
Ao mesmo tempo que nascia a ADISCREP – Associação para o Desenvolvimento de Penafiel, há 10 anos, nascia a vontade de permitir que os seniores pudessem continuar uma vida activa para além da reforma.
Por isso, Sofia Leal, vice-presidente da ADISCREP e uma das fundadoras do projecto da universidade sénior, começou a pedir ajuda a colegas professores e passaram a ter duas tardes com aulas de educação física, artes, informática e inglês.
Depois, foram crescendo de acordo com as solicitações e com um corpo de professores voluntários “excelentes” que permitiram a continuidade do projecto. “Costumo dizer que são a coluna vertebral da universidade sénior”, refere Sofia Leal.
Esse grupo de alunos havia de dar origem à Universidade Sénior de Penafiel (USP), formalmente constituída em 2008.
Têm cerca de 100 alunos, mas “capacidade para mais”, diz a responsável pela USP. Até porque, defende é importante que as pessoas continuem a aprender e a fazer coisas. “A estagnação leva a doenças, acredito que isto dá qualidade de vida. A universidade sénior actua na prevenção. É um medicamento”, sustenta Sofia Leal.
“Até que enfim se percebeu a importância deste trabalho social”
Ter rotinas, desafios e objectivos a cumprir, enquanto se mantêm activos, em socialização e a partilhar conhecimentos só traz benefícios aos seniores, garante.
Além das aulas, a USP promove encontros intergeracionais, convívios, tertúlias, teatro, faz animação em centros de dia, promove a Noite Branca e leva os alunos a visitar museus, entre outros.
Esta universidade sénior também integra a RUTIS e mostra-se satisfeita pelo reconhecimento desta resolução do Conselho de Ministros: “Até que enfim se percebeu a importância deste trabalho social”, comenta Sofia Leal.
“Foi aqui que aprendi a mexer no computador, não sabia nada”
Quando a Universidade Sénior de Penafiel abriu, Maria Joanina não hesitou. Tinha-se reformado e quis ter um objectivo para sair de casa e conviver. Aos 70 anos, esta penafidelense vem três dias por semana e só não frequenta mais aulas por falta de tempo.
“É muito importante as pessoas manterem-se activas. Combatem-se doenças e ficamos mais bem-dispostos”, confirma. “Foi aqui que aprendi a mexer no computador, não sabia nada”, recorda. Mas, sobretudo, fez amigos.
Já Artur Silva, de 61 anos, veio trazido pela esposa, que já frequentava a universidade sénior. Há três anos, o paredense acabou por inscrever-se também, “pelo convívio e acesso a actividades” de que gosta. Está no grupo coral, nas aulas de cavaquinho, história, ginástica, informática, participa nas visitas de estudo… e é ainda presidente da comissão de alunos, ajudando na organização de eventos e na ligação entre a direcção e os alunos.
“Criei os netos e agora ficou um vazio que se começou a notar”
Na sala ao lado, na aula de informática, encontramos Antónia Santos, de 71 anos. “Já no ano passado estava tentada em vir, mas este ano a minha filha deu um empurrãozinho e inscrevi-me”, conta. “Criei os netos e agora ficou um vazio que se começou a notar”, não esconde a penafidelense. Para já, frequenta informática, handicraft e coro.
“Estou a gostar, isto é muito bom. Gosto de ter um motivo para sair de casa nem que seja para vir conversar, diz Antónia Santos, que já participou em visitas de estudo e que vai entrar numa peça de teatro, algo que nunca tinha feito.
Há cinco anos na Universidade Sénior de Penafiel, Manuela Pinto Bessa, de 66 anos, também sentia “que faltava qualquer coisa” e procurou o convívio nesta resposta. Agora vem às aulas quase todos os dias. “Conheci pessoas novas, fiz novas amizades e cimentei as mais antigas”, resume.
AS UNIVERSIDADES SENIORES DA REGIÃO
Lousada
USALOU – Universidade Sénior do Autodidacta de Lousada
Criada em: 2010
N.º de alunos: 60
Disciplinas: 18
- Inglês
- Cidadania
- História Universal
- História Local
- Mundo actual à luz da fé
- Reiki
- Saúde
- Danças de salão
- Ginástica
- Clube de leitura
- Tuna
- Informática (I e II)
- Pintura
- Teatro
- Cavaquinhos
- Bordados/costura
- Culinária
- Artes Decorativas
Contacto: 255813258 / 966219580 / 916219568
Associação PRIMEIRO PLANO – Espaço cultural / Universidade Sénior de Lousada
Criada em: 2011
N.º de alunos: 20
Disciplinas: 6
- Inglês
- Informática
- Música
- Artes Plásticas
- Danças de salão
- Zumba
Contacto: 919226472
* Este projecto aceita inscrições de alunos de qualquer idade que queiram aprender ou aperfeiçoar conhecimentos nestas áreas.
Paços de Ferreira
ProSénior – Universidade Sénior de Paços de Ferreira
Criada em: 2005
N.º de alunos: 100 (aproximadamente)
Disciplinas: 20
- Espanhol (iniciação e avançado)
- Inglês (iniciação, intermédio e avançado)
- Informática (iniciação e avançado)
- Francês avançado
- Conversação de Francês
- Português
- Literatura Portuguesa
- História
- Artes Decorativas
- Artes Florais
- Cavaquinho (iniciação e avançado)
- Tuna
- Costura
- Arraiolos
- Dança Aeróbica
- Hidroginástica
- Terapias Alternativas
- Psicologia da Saúde
- Pintura
- Troca de Saberes e Teatro
Contacto: 255964143
Paredes
Universidade Sénior do Rotary Club de Paredes
Criada em: 2008
N.º de alunos: 50
Disciplinas: 16
- Cidadania
- Dança
- Desafios Matemáticos
- Educação Física
- Yoga
- Expressão Plástica
- História da Arte
- História Local
- Inglês
- Música – Tuna e cavaquinho
- Pintura
- Saúde e Bem-Estar
- Teatro
- Actividades Manuais
Contacto: 929267394
Penafiel
Universidade Sénior de Penafiel (ADISCREP)
Criada em: 2006
N.º de alunos: 100 (aproximadamente)
Disciplinas: 17
- Tuna Académica
- Noções de Cultura Geral
- Handcraft
- Educação Física
- Yoga Swásthya
- Cozinha Vegetariana
- Cozinha Alternativa
- Ritmo e Dança
- Informática
- História Local e Regional
- Artes
- Artes Plásticas/Pintura
- Desafios
- Psicologia/Facing 60’s
- Cavaquinho
- Inglês (avançado e nível III)
- Saúde e Estética
Contacto: 255094131 / 914208001
Valongo
ÁGORarte – Universidade Sénior de Ermesinde
Criada em: 2010
N.º de alunos: 146
Disciplinas: 21
- Artes Decorativas
- Rendas e Bordados
- Espanhol
- Inglês
- Francês
- Italiano
- Economia
- Fiscalidade
- História Contemporânea
- História Local e Regional
- História de Arte
- Informática
- Sociologia
- Fotografia
- Cavaquinho
- Cantigas d´ouvido
- Teatro
- Danças Tradicionais
- Hidroginástica
- Ginástica
- Yoga
Contacto: 914099464
Universidade Sénior do Rotary de Valongo
Criada em: 2007
N.º de alunos: 100 (aproximadamente)
Disciplinas: 18
- Português
- Francês
- Inglês
- Espanhol
- Saúde
- Teologia
- Filosofia
- História Clássica
- História Contemporânea
- História da Arte
- Temas de Cultura Geral
- Diplomacia e Política Internacional
- Informática
- Tradições
- Iniciação à Música
- Expressão Dramática
- Canto (Orfeão)
- Coleccionismo (Tertúlia)
Contacto: 224222808 / 926673304