Caros e caras leitoras

No próximo domingo celebra-se o Dia da Mãe…

Deixo aqui, por isso, uma reflexão sobre o tema…eu que me encontro no segundo ano dessa missão! E que missão difícil essa…como acho que já disse aqui uma vez, só damos o devido valor à nossa mãe, aos nossos pais, depois de sermos também pai, ou mãe, neste caso.

Realmente não é tarefa fácil educar uma criança. Os miúdos são espertos e testam-nos a toda a hora. Exigem muito de nós e, segundo dizem, as preocupações vão mesmo aumentando à medida que os miúdos se tornam graúdos. Já diz o povo sábio, “filhos criados, trabalhos dobrados”.

Portanto, nada de pensar que as coisas vão acalmar. Temos de ser realistas e assumir esse desafio para o resto das nossas vidas. Um desafio que se renova e recomeça quando se prepara a vinda de um segundo filho. Um acto de coragem, portanto. Muita coragem, altruísmo e um coração cheio de amor para dar.

Felicito, por isso, todas as mães, mas muito particularmente aquelas que depois de um primeiro filho, vão ao segundo, algumas ao terceiro e outras ainda ao quarto e ao quinto. Que grandes mulheres essas! Mulheres que, na sua maioria, têm o seu parceiro, a lida da casa, a sua profissão, os seus amigos, a sua vida social, e conseguem ter tempo, energia, paciência e muito amor e carinho para dar aos seus rebentos que teimar em romper a palavra “mãe”, de tantas e tantas vezes a usarem!

Hoje, que sou mãe, não consigo perceber a cabeça de uma mãe que abandona o seu filho quando nasce.

Hoje, que sou mãe, não consigo aceitar uma mãe ou um pai que tem a coragem de espancar e violentar uma criança.

Hoje, que sou mãe, sinto-me uma mulher muito realizada e cheia de vontade de dar o melhor de mim à Clara, para que seja uma criança feliz, equilibrada e civicamente responsável.

Hoje, que sou mãe, tenho vontade de agarrar o desafio de dar, no futuro, um irmão ou uma irmã à Clara.

Hoje, que sou mãe, deixo um grande beijinho e um forte VIVA A TODAS AS MÃES de Penafiel, em especial à minha!