O Tribunal de Penafiel manteve a pena de 21 anos de prisão ao homem que matou o pai à facada em Caíde de Rei, Lousada, em Março do ano passado, avança o Jornal de notícias, na edição on-line.
O acórdão foi ouvido esta terça-feira, depois de “os juízes terem sido obrigados”, pelo Tribunal da Relação do Porto, “a ouvir um terceiro perito sobre o estado de saúde mental do arguido”.
Recorde-se que, e ainda segundo o JN, durante a audiência, “foram ouvidas duas peritas, com posições contraditórias: uma defendeu a existência de um surto psicótico durante a prática do crime, a outra negou tal estado de espírito”.
O que motivou a defesa a solicitar “a audição de um terceiro perito, mas o tribunal negou tal pretensão e condenou o arguido a 21 anos de prisão”.
A defesa acabou por recorrer e o Tribunal da Relação do Porto anuiu à necessidade de ouvir uma terceira opinião e determinou a reabertura da audiência para aferir uma eventual inimputabilidade do arguido.
Em audiência, a terceira perita defendeu a existência de um surto psicótico, de tipo esquizofrénico, que culminou com a morte do pai e que Nuno Soares, de 32 anos, era inimputável, mantendo a pena de 21 anos.
Recorde-se que o crime foi cometido a 3 de Março de 2021, na casa que ambos partilhavam. Manuel Soares, de 64 anos, foi esfaqueado pelo filho, seis vezes no tórax e no pescoço.