Verdadeiro Olhar

Transportes de mercadorias e de passageiros na ‘mira’ da GNR

Foto: GNR

A GNR começou esta segunda-feira uma acção pelas estradas do país que visa fiscalizar os transportes rodoviários de mercadorias e de passageiros.

Denominada “RoadPol – ECR Truck & Bus II”, esta operação vai estar centralizada nas “vias mais críticas” e “onde se verifique um maior volume de tráfego deste tipo de veículos”, explica a Guarda, em comunicado.

De salientar que, o ‘Euro Contrôle Route’ (ECR) é um grupo Europeu de Inspecção de Transportes que tem o objectivo de “melhorar a segurança rodoviária e a sustentabilidade, a concorrência leal e as condições de trabalho no transporte rodoviário”.

Já a RoadPol é uma organização que foi estabelecida pelas polícias de trânsito da Europa, com a finalidade de “melhorar a segurança rodoviária e o cumprimento das normas rodoviárias”, lê-se no comunicado.

Foi no final de 2021 que a GNR se tornou membro da RoadPol, passando a integrar no seu planeamento operacional, as operações planeadas pela referida organização. Neste âmbito, realiza-se esta operação de fiscalização, direccionada para veículos pesados, e que tem como objectivo “melhorar a segurança rodoviária, a sustentabilidade, a concorrência e as condições de trabalho em transporte rodoviário, através do cumprimento dos regulamentos existentes”.

Pretende-se assim, “sensibilizar a sociedade, em especial os operadores económicos que se dedicam ao transporte rodoviário de mercadorias e passageiros, para a importância da adopção de comportamentos mais seguros por parte dos seus condutores profissionais, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas”.

A GNR destaca ainda que, e devido ao aumento da concorrência no sector dos transportes rodoviários, este se trona “mais susceptível à prática de irregularidades, em detrimento da segurança rodoviária, sendo o cansaço o principal fator de risco que afecta os motoristas profissionais em resultado do incumprimento dos tempos de condução e repouso”.

É que, “a fadiga e a sonolência diminuem a capacidade de reacção, a visão periférica e a desconcentração para o acto da condução, e afecta os condutores profissionais em resultado do elevado número de horas diárias de condução”, o que potencia “a sinistralidade rodoviária”.