Já se passaram mais de 12 anos desde que me filiei no Partido Social Democrata. Vim para o PSD por convicção ideológica e por acreditar que é a social-democracia que aproxima as pessoas do bem-estar comum. Estive sempre na vida política com a dedicação e com a humildade que a social-democracia exige a quem a sente. Ininterruptamente, estive ao lado do Partido nos bons e maus momentos, sempre com a certeza que dei o melhor que tinha pelo PSD.
Agora, chegou o momento de continuar a servir o meu Partido mas com outras responsabilidades. Por isso sou candidato. Sou candidato porque é tempo de assumir responsabilidades, é tempo de compromisso com o PSD de Paredes. Sou candidato para renovar as ideias e as pessoas, respeitando intransigentemente o passado e os que dele fizeram parte. O PSD mudou Paredes, mas não se soube atualizar a um tempo em que as pessoas olham para a política e para os políticos com um certo desencanto e uma total descrença.
É tempo de renovar a mensagem social-democrata em Paredes. Sou candidato para aproximar o PSD de Paredes das suas bases e para relançar o nosso Partido no rumo das grandes vitórias eleitorais.
O PSD é o meu compromisso e será o compromisso de todos os militantes.
Este compromisso social-democrata será estabelecido com base na confiança entre os militantes do PSD, mas também é um compromisso assente em ideias fortes para a vida do nosso partido.
Apresento os 3 vetores fundamentais deste projeto para o PSD de Paredes: a nossa sede, a democracia interna do Partido e um projeto político.
Pretendo que a nossa sede sofra pequenas intervenções que a possam tornar num espaço onde os militantes se sintam bem e onde tenham a harmonia e o conforto necessários para juntos pensarmos política.
Ao mesmo tempo, quero que o partido entre numa discussão profunda sobre o futuro, com grupos de trabalho especializados em temas que preocupam as gentes de Paredes. Sem medo ou amarras. Quero reuniões da Comissão Política alargadas nas freguesias com os nossos presidentes de junta e com aqueles que não ganharam, mas que assumem com firmeza a oposição e a defesa da sua terra. Tenciono promover reuniões da Comissão Política com todos aqueles que nos quiserem ouvir e que possam trazer as ideias que melhor servem os interesses das suas freguesias e do Concelho de Paredes. Pretendo que os plenários sejam descentralizados e temáticos, onde as pessoas se encontrem para discutir política pensada. Criarei um Conselho Estratégico onde os de sempre e os que mais deram ao partido no passado possam ter o seu espaço para juntos podermos partilhar experiências, ouvir caminhos e discutir o que mais e melhor podemos fazer.
Quero reuniões claras e objetivas entre a comissão política e a equipa de vereação onde as decisões sejam articuladas e discutidas entre todos. Só assim podemos aumentar a democracia interna do Partido.
Depois disto, quero que todos sejam chamados a dar a sua voz para juntos construirmos uma alternativa política à governação socialista do nosso concelho. Um projeto onde todos se incluem e onde todos podem ter voz ativa.
Precisamos de criar uma alternativa à atual governação autárquica e mostrar que é possível fazer mais e melhor com os mesmos recursos. Acredito que só com uma oposição forte, transformadora e que seja capaz de construir esta alternativa, poderemos voltar a almejar a governação do Município de Paredes.
À futura comissão política do PSD cabe pensar, discutir e organizar o PSD em Paredes. É tempo de construir uma alternativa com um projeto claro para o concelho de Paredes.
Tudo em seu tempo. Agora, é tempo do PSD.
O PSD Paredes vive um dos momentos mais desafiantes da sua história. Depois de um longo ciclo político, onde o PSD transformou Paredes num concelho mais próspero, agora é tempo de nos unirmos num novo projeto que ambicione vencer e fazer mais e melhor pelo nosso Concelho.
O PSD é o nosso compromisso.
Sim, sou efetivamente candidato à liderança da Comissão Política do PSD de Paredes.
Sim, é verdade (palpável, visível, sentida nas pessoas e nas pedras da calçada) que o PSD mudou Paredes!
E essa mudança transformou o concelho na terra mais atrasada de Portugal e, por via, disso, da Europa.
Um atraso sem precedentes na cultura e no progresso, na falta de emprego e de oportunidades para todos os paredenses.
O atraso civilizacional do concelho de Paredes nota-se nas feridas em chaga aberta em cada freguesia e na própria cidade tremoceira.
A começar pela disseminação quase criminosa dos famigerados parquímetros, que afastam a maioria dos visitantes que por ali queiram parar e fazer comprar ou tomar refeições.
Lixo, construções decadentes, passeios passeios de pessoas.
É assim que eu vejo Paredes desde o tempo em que pintaram de laranja o concelho onde nasci e fui registado como cidadão.
Que ao menos os tons de rosa dêem alguma graça a um concelho que não conseguiu ser “capital” de nada e de coisa alguma!
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