Volvidos dois anos, portanto metade do mandato autárquico, é hora de se fazer um pequeno balanço do trabalho de quem exerce funções, assim como das oposições, que têm igualmente um papel preponderante no serviço da democracia representativa.
Não me causa, nem causará qualquer problema, como de resto tenho feito por diversas vezes, enaltecer o que de bom é feito, pelo poder em funções, e em particular ao longo destes dois anos de mandato.
Regista-se com agrado, a requalificação da zona industrial de Recezinhos, a parceria com o operador turístico de molde a proporcionar a vinda de turistas ao concelho, ainda que seja apenas ao museu municipal, eventos como a Escritaria, e outros marcadamente positivos.
A política deve ser feita sempre pela positiva, e acima de tudo os agentes políticos devem ter a dimensão de elogiar o que se faz bem, sem prejuízo de se criticar ou opinar (apresentando sugestões), relativamente ao menos bem conseguido.
E na verdade, além do que se fez e fará de positivo, assusta particularmente assistirmos a um populismo e a uma incoerência de tal forma inusitada de declarações públicas que servem apenas para “inglês ver”.