Esta quinta e sexta-feira, a Câmara de Valongo arranca, no Fórum Cultural de Ermesinde, com a primeira Bienal de Saúde. A primeira iniciativa é um debate sobre “O envolvimento pessoal em processos de maior saúde e bem-estar”. Entre os oradores incluem-se a investigadora Machteld Huber do Instituto Saúde Positiva nos Países Baixos, Luís Nobre da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis e a médica Maria João Baptista, presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João.
Daqui a meia hora, a partir das 15h45 horas decorre a oficina “Um futuro mais azul”, dinamizada no auditório pelo médico Marcelo Vieira e o diretor-executivo da instituição de saúde SingHealth, Lee Chien Earn, de Singapura. Em simultâneo está prevista outra atividade na sala polivalente: “Saúde positiva – experimentar na prática”. Esta última terá novamente a participação da investigadora Machteld Huber.
Depois das 167h45, sobe ao palco a “Voz dos jovens”, dando palco às opiniões, projetos, inquietações e propostas da população do município com idades entre 15 e 29 anos. Pelos três pisos do fórum estarão espalhados pequenos palcos com esse propósito.
Amanhã, sexta-feira, os trabalhos começam a partir das 14h30, com o debate “Cidades saudáveis – construções participadas”. Do painel de oradores fazem parte José Carlos Mota, da Universidade de Aveiro, o médico de família Francisco Santos Coelho, Lara Seixo Rodrigues do projeto Lata 65, Henrique Barros do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e Mirieme Ferreira, da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis.
Seguem-se as oficinas, a partir das 15h45 horas. “A nossa proposta de cidade”, no auditório com dinamização de José Carlos Mota e “Atlas dos municípios saudáveis” ocupará o espaço internet, com a investigadora Ângela Freitas e o geógrafo Ricardo Almendra, da Universidade de Coimbra.
Uma hora depois, regressa o espaço “Voz dos jovens”, sendo que a Bienal termina às 18h00.
Esta é uma iniciativa que antecipa a comemoração do Dia Mundial da Saúde que se assinala a 7 de abril. Em resposta ao desafio da Organização Mundial de Saúde (OMS), abre-se uma reflexão sobre Saúde e Economia de Bem-Estar, com conferências, oficinas e palcos de opinião. O Fórum Cultural de Ermesinde é, assim, palco de reflexão sobre Saúde numa Economia de Bem-estar, num espaço de cultura científica de excelência, de acesso gratuito, dirigido a toda a comunidade.