Chegou o S. Martinho, e Penafiel fica engalanado para receber como é nosso hábito condignamente os milhares de pessoas que participam nesta tradicional Feira.

O S. Martinho, faz parte da nossa identidade, história e memória colectiva.

Em bom rigor, trata-se de uma das maiores feiras do distrito e das mais emblemáticas e dinâmicas da região.

Desta forma, honra-se a tradição e a memória do padroeiro de Penafiel, o S. Martinho.

São dez dias de festa rija, onde a população Penafidelense e não só, aproveita este momento lúdico e de confraternização, sendo o mesmo um suplemento de alma, que a todos apraz sublinhar.

O Vinho novo, as saborosas castanhas assadas, os jogos tradicionais e outras inovações que ano após ano vão acontecendo, demonstram que Penafiel tem acompanhado a evolução dos tempos, ocupando um lugar de referência neste tipo de organizações.

Paralelamente à matriz tradicional que evidentemente tem que ser mantida, sob pena de se desvirtuar a sua génese, os tempos foram permitindo que esta Feira ganhasse uma escala e dimensão gradual e multinível.

Não é por acaso, que nestes dias são movimentados largos milhares de euros na economia local, pois as pessoas visitam a cidade, e por via disso deixam valor acrescentado nas mais diversas vertentes.

Geralmente há uma tendência para se desvalorizar ou relativizar este tipo de acções pelos mais incautos.

Contudo, deve-se ter a arte e o engenho de potenciar e alavancar meios adequados por forma a que este tipo de realizações deixem o máximo de riqueza aos concelhos e regiões.

Penafiel tem sabido estar à altura dos novos tempos, e independentemente de se preconizarem ideias diferentes no que concerne ao desenvolvimento dos nossos territórios, deve sempre existir um denominador comum: preservar o que de bom se faz e, se possível, fazer ainda mais e melhor.

Este é o timbre que deve nortear a acção pública e política.

Só assim, se estará à altura pergaminhos da nossa cidade e concelho.

Viva o S. Martinho

Viva PENAFIEL