A Rota do Românico quer atrair novos visitantes e vai apresentar um plano de acção focado na captação de turistas de três países asiáticos em forte expansão: China, Coreia do Sul e Japão.
Segundo a entidade, “num contexto global com forte concorrência, torna-se necessário desenhar as melhores estratégias para atingir os mercados internacionais emergentes fora da Europa”. “A entrada e presença nestes mercados turísticos apresentam inúmeras oportunidades, mas também novos desafios”, assume a Rota do Românico.
Na segunda-feira, será apresentado o “Estudo de Internacionalização da Rota do Românico para o Mercado Asiático”, um documento que pretende, através da partilha de informação e aconselhamento prático, apoiar o desenvolvimento de um plano de acção para trazer à região visitantes desses três países. Quer ainda facilitar uma estratégia proactiva para a integração da Rota do Românico em novas redes e projectos facilitadores dos processos de internacionalização, capazes de potenciar a visibilidade, o reconhecimento e a rentabilidade económica da Rota.
“Para além de uma análise teórica sobre os diversos aspectos da internacionalização, o estudo analisa a Rota do Românico enquanto produto, marca e valor, entendidos como fatores cruciais para a sua competitividade”, explica nota de imprensa. É também efectuada uma análise comparativa dos processos de internacionalização de três rotas internacionais – TRANSROMANICA, Rota da Cerâmica e Rota de Cister, e são analisados os principais indicadores macro-económicos e socio-demográficos da China, da Coreia do Sul e do Japão, os perfis dos seus viajantes. O documento propõe algumas açcões de promoção, potenciais linhas de financiamento e parcerias estratégicas a nível nacional e internacional.
Recorde-se que a Rota do Românico reúne 58 monumentos, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega.
O estudo é apresentado pelas 14h30, no Centro de Interpretação do Românico, em Lousada. A entrada é gratuita, mediante inscrição.