A Rota do Românico instalou 31 ‘geocaches’ em monumentos e centros de interpretação, como forma de incentivar a descoberta e exploração do património, avança a estrutura, em comunicado.
O ‘geocaching’ é uma atividade recreativa ao ar livre, em grupo ou individual, cujo objetivo passa por “encontrar recipientes georreferenciados, as geocaches, escondidos em locais públicos, com o recurso a um dispositivo com sistema de posicionamento global (GPS), como um telemóvel.
Posteriormente, estas experiências de “caça ao tesouro” são partilhadas online, nas redes sociais e na plataforma www.geocaching.com, onde estão publicadas todas as geocaches disponíveis, bem como as pistas para a sua localização.
De salientar que, em Portugal, estão registados cerca de 53 mil praticantes, sendo que existem mais de “83 mil geocaches activas”.
Assim, esta ferramenta acaba por ser tornar numa forma de descobrir e explorar os bens patrimoniais da Rota do Românico, assim como o seu “território de influência”, lê-se no comunicado.
O projeto está disponível desde Julho e foi desenvolvido por uma equipa do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, da Universidade de Coimbra. Conta ainda com cerca de 550 registos.
Esta rede de ‘geocaching’ da Rota do Românico está enquadrada no projeto EEC PROVERE Turismo para Todos: valorização, dinamização e promoção turística da região, e é co-financiado pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia (UE).
A Rota do Românico inclui 58 monumentos e dois centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios do Vale do Sousa, Douro e Tâmega, são eles: que incluem os municípios de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.
As principais áreas de intervenção da Rota do Românico abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística.