Até 20 de Março, está a ser promovida em Penafiel, a Rota da Lampreia. Este evento veio dar novos moldes à promoção da lampreia no concelho, substituindo o Festival da Lampreia, realizado em Entre-os-Rios.
Depois das primeiras três semanas, a maioria dos restaurantes aderentes diz que a procura por este produto, com arroz ou à bordalesa, tem sido positiva, mas esperam mais visitantes no mês de Março.
Maior procura será nos próximos fins-de-semana, acreditam
Desde Rio Mau, no “Mirante do Douro”; passando por em Eja, na “Casa das Lampreias” e no “Miradouro”; pelas Termas de São Vicente, no “Hotel Pensão Aliança”, até Abragão, no Restaurante “Solar do Souto”, à lampreia para provar todos os dias. E a adesão à Rota da Lampreia tem sido positiva.
“Têm vindo visitantes, sobretudo ao fim-de-semana e quando o tempo ajuda”, diz Luís Neves do Mirante do Douro, deixando qualquer balanço sobre a Rota para o final do evento. A lampreia é procurada sobretudo por apreciadores e, percebe-se que os jovens optam por outros pratos, refere. Mais à frente, no Miradouro, Conceição Silva também diz que a participação na Rota da Lampreia “está a ser positiva”. “Vêm os clientes habituais mas há quem nos procure por isso. Este fim-de-semana tivemos muita procura e nos próximos achamos que vai ser melhor e estamos à espera de mais clientes”, adianta.
Também na Casa das Lampreias, a casa tem estado cheia e com filas de espera, garante o proprietário, Joaquim Vieira. “Não é preciso promover, as pessoas já conhecem e procuram a casa”, afirma. Sobre a Rota da Lampreia diz preferir este modelo ao do Festival. “O festival era muito trabalhoso, tinha que se alugar tudo e contratar pessoas para ir para lá. Tornava-se dispendioso e o lucro não era muito”, explica. O empresário da restauração prevê fins-de-semana “concorridos” até ao final de Março.
Em Abragão, os responsáveis do Solar do Souto dizem que ainda não podem fazer nenhuma avaliação, mas também dizem acreditar que vão receber mais visitantes em Março. “Prefiro este modelo. O festival dava muito trabalho e pouco lucro”, afirma Arminda Pinto Silvares. Mas “as pessoas vão procurando a lampreia sempre, não há grande diferença com a Rota”, acrescenta.