As regiões Norte, onde se inclui o Tâmega e Sousa, o Centro e o Vale do Tejo vão ter mais seis Unidades Locais de Saúde, passando o país a contar com 33, que servirão mais de 80% da população.
A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) adiantou hoje, em comunicado, que foram iniciados os trabalhos para a “elaboração dos planos de negócios para seis novas Unidades Locais de Saúde (ULS)”, sendo que, três novas Unidades Locais de Saúde vão integrar Hospitais Universitários no Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo.
Assim, no Norte, vão ser constituídas as ULS de Santo António e de Tâmega e Sousa e no Centro, irá ser criada a ULS da Cova da Beira.
Já na região de Lisboa e Vale do Tejo, irão ser constituídas as ULS do Oeste, de Loures/Odivelas e de Lisboa Norte.
A mesma nota refere que, iniciou os trabalhos para a elaboração dos planos de negócios para seis novas unidades, onde se incluem a Unidade Local de Saúde de Santo António, que irá integrar o Centro Hospitalar Universitário do Santo António, EPE, e os ACeS Porto Ocidental e ACeS Gondomar. Já a Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa irá integrar o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE, e os ACeS Baixo Tâmega, ACeS Vale do Sousa Norte e ACeS Vale do Sousa Sul, explica a nota de imprensa.
Refira-se que, o plano de negócios inclui a “análise dos impactos clínicos e financeiros desta forma de organização”, de forma a assegurar “os ganhos em saúde, gerados pela integração de cuidados, pela proximidade das decisões, pelo incremento da autonomia das novas instituições, promovendo os cuidados de saúde primários como a base do sistema, fornecendo os meios e os recursos necessários para a sua missão”.
Entretanto, as restantes sete, encontram-se a elaborar os processos, os quais devem estar concluídos até ao final do mês de junho. São elas as de São João, de Vila Nova de Gaia/Espinho, de Barcelos, Dão Lafões (Tondela e Viseu), Baixo Mondego (Figueira da Foz), Estuário do Tejo (Vila Franca de Xira) e do Médio Tejo.
Tudo isto representa “uma dimensão profunda na construção de instrumentos de planeamento e organização do SNS, com relevantes ganhos em saúde, através da otimização e integração de cuidados, da proximidade assistencial, da autonomia de gestão, do reforço dos cuidados de saúde primários, sempre com o foco nos utentes”.
Para a direção executiva, e neste âmbito, há que ter em conta a “articulação com as autarquias e o papel do poder local”, que “vai ser reforçado com esta estratégia”.