Deputados do Grupo Parlamentar do PSD, acompanhados do presidente da Comissão Política Distrital do Porto, dos vereadores na câmara municipal e do presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, visitaram hoje a Escola Secundária de Ermesinde e reuniram com o presidente do Conselho Executivo. Em cima da mesa esteve “o problema grave das instalações” e o facto de a escola não constar da lista dos estabelecimentos a requalificar no âmbito do Portugal 2020. Os sociais-democratas querem explicações do Ministério da Educação e da Câmara Municipal de Valongo.
Miguel Santos, deputado e presidente da Comissão Política Concelhia, enaltecia, no final da visita, a comunidade escolar de “excelência”, bem como os prémios nacionais e internacionais arrecadados por alunos da Escola Secundária de Ermesinde, lamentando simultaneamente “o problema grave das instalações” e as más condições que persistem, condição reconhecida pela comunidade e por todos os partidos políticos. Miguel Santos sublinhou que a oportunidade para a Escola Secundária de Ermesinde seria a realização de obras com a comparticipação dos fundos comunitários, acrescentando que foi com “surpresa e apreensão” que verificaram a ausência das escolas secundárias de Ermesinde e de Valongo da lista publicada no Diário da República.
Depois de na passada semana o grupo parlamentar do PSD ter questionado o Ministério da Educação sobre as razões que levaram à exclusão das escolas do concelho de Valongo do mapa de infraestruturas da educação a serem intervencionadas no âmbito do Portugal 2020, Miguel Santos frisa que o PSD vai questionar, através dos seus vereadores, o presidente da Câmara Municipal de Valongo na próxima quinta-feira, procurando “saber se as escolas secundárias de Ermesinde e Valongo não estão na lista porque a câmara municipal não quis assumir a componente de 7,5 por cento da comparticipação nacional” do Portugal 2020 ou se foi “por distracção” que deixaram passar os prazos. “É preciso saber porquê e qual é a razão para o concelho de Valongo ter ficado de fora”, disse, sublinhando que “tem de se saber como ocorreu esta injustiça e quem tem a responsabilidade”.
Bragança Fernandes, presidente da distrital do Porto do PSD, não tem dúvidas que esta “é uma oportunidade perdida” para o concelho de Valongo. “É inadmissível que escolas não sejam requalificadas depois de constarem do Mapeamento de Infraestruturas da Educação”, disse. De relembrar que este mapeamento previa a intervenção em 52 escolas da Área Metropolitana, incluindo Ermesinde e Valongo.