Direito de Resposta
O direito à opinião é um dos ingredientes da democracia do qual não prescindimos. Mas a opinião sem verdade é um discurso balofo, quase sempre manipulador, porque subjugado a interesses que não servem a causa pública. Assim, reconhecemos o direito de todos os cidadãos a emitirem a sua opinião.
No entanto, o diretor do jornal “Verdadeiro Olhar”, no artigo “O vice-presidente do PSD de Paredes que quer expulsar os vereadores de militantes”, publicado no dia 21 de novembro, não respeita a verdade dos factos, sendo uma opinião baseada no “disse que disse”, já que a situação a que se refere teve lugar num plenário onde apenas têm assento militantes do partido e se discutia a vida partidária sem amarras, de acordo com os princípios que nos regem.
No artigo referido, o autor menciona declarações do militante Armando Costa, que surgem descontextualizadas e não correspondem à verdade. Além disso, refere-se a mim, presidente do PSD de Paredes, da seguinte forma: “O que é de estranhar é que o atual presidente do PSD de Paredes não se tenha demarcado destas afirmações”. Esta afirmação é totalmente falsa. Na verdade, aconteceu exatamente o contrário, pois intervim para mostrar discordância em relação ao ponto de vista do militante e amigo Armando Costa, reconhecendo, no entanto, o seu direito a ter uma opinião divergente, sem que tal ponha em causa a união do Partido.
Uma vez que o assunto envolve declarações que pertencem a terceiros e ocorreram no âmbito de uma reunião privada, considero inapropriados quaisquer outros esclarecimentos, reservando o tratamento deste e de outros assuntos similares para reuniões de caráter partidário.
Assim, em nome da verdade e usando o direito de resposta plasmado na Lei da Imprensa, solicito a publicação deste texto.
Com estima,
Ricardo Sousa, presidente da concelhia de Paredes do PSD
