Os vereadores do PSD discordam da fixação da derrama na taxa máxima e já propuseram ao executivo da câmara municipal que considere reduzir o valor deste imposto para metade (0,75%).

Os sociais-democratas pediram, também, ao executivo municipal a isenção da derrama para algumas empresas.

A posição dos vereadores laranjas surge na sequência da intenção do actual executivo municipal de Paços de Ferreira em colocar a taxa da derrama no valor máximo permitido.

“Os vereadores do PSD no executivo autárquico, Joaquim Pinto e Célia Carneiro, não concordam com a proposta avançada pelo executivo PS de taxar a derrama às empresas concelhias em 1,5%, o valor máximo permitido”, lê-se no comunicado enviado à nossa redacção que critica “a retórica permanentemente usada pela maioria socialista nomeadamente nos documentos oficiais como o Plano de Actividades e Orçamento e o Relatório e Contas” assim como um apoio ao nosso tecido empresarial de 2.500 euros.

“Considerando a retórica permanentemente usada pela maioria socialista nomeadamente nos documentos oficiais como o Plano de Actividades e Orçamento e o Relatório e Contas, nos quais é detalhado um cenário ”cor-de-rosa” apenas possível graças ao toque de Midas nas finanças autárquicas dado pelos actuais responsáveis; Considerando que da análise do Plano de Actividade e Orçamento para o ano de 2020 apenas conseguimos descortinar um apoio ao nosso tecido empresarial de 2.500€ para promoção da Capital do Móvel, isto apesar do permanente “foguetório” mediático, os vereadores do PSD votam contra a actual proposta e propõem ao Sr. Presidente de Câmara que considere a colocação da Taxa de Derrama para o ano de 2020 em 0,75% com uma discriminação positiva para as empresas que prevejam investir no decorrer do referido ano, isentando-as de pagamento de Derrama”, aludem os sociais-democratas.