Imagem: Google Maps

O facto de o autarca de Paredes não ter firmado o “Manifesto Porto Sem Portagens”, que visa pressionar o Governo para abolir o pagamento nas antigas scuts, levou ao PSD local a repudiar a postura, justificando que Alexandre Almeida “não levanta a sua voz em defesa da população que nele confiou”.

O documento, uma iniciativa de Jorge Machado, advogado e ex-deputado na Assembleia da República pela CDU, foi criado com o propósito de fazer pressão, junto do parlamento, para abolir as portagens no distrito do Porto, como sejam a A41, A42 e A29.

Em comunicado enviado ao VERDADEIRO OLHAR, o PSD aproveita para enfatizar a postura dos presidentes dos municípios de Gondomar, Maia, Valongo, Gaia e Porto que subcreveram o manifesto. Para além dos autarcas, anuiram ao “manifesto”, empresas dos setores do calçado, mobiliário e leiteiro, associações humanitárias de bombeiros e a união de sindicatos do Porto.

Nas mesma nota, assinada pelo líder do partido, Ricardo Sousa, os sociais democratas explicam que apoiar este manifesto “não traz qualquer custo para a autarquia”, mas que se tiver sucesso, vai “contribuir para melhorar as condições de vida dos paredenses”.

Recorde-se que, o fim da portagens nas ex-SCUT abrange a A4, entre o Porto e Bragança, a A13, entre Torres Novas e Coimbra e A13-1, conhecida como radial de Coimbra. Também a A23, entre Torres Novas e Guarda, e a A24, entre Viseu e Chaves, e a A25, entre Aveiro e Vilar Formoso. Juntam-se ainda a A28, de forma parcial, nos troços entre Esposende e Antas, e ainda a Via do Infante, no Algarve. De fora ficaram as A41, A42 e A29.

O VERDADEIRO OLHAR tentou obter uma reação do autarca de Paredes, Alexandre Almeida, mas sem sucesso.