O Parlamento aprovou a proposta para a abolição imediata das portagens nas ex-SCUT, mas o PSD de Paredes não deixa de lamentar que a A41 e A42 não estejam incluídas, criticando o autarca local, Alexandre Almeida, porque “não ter defendido os interesses da população”.
Em comunicado, a comissão política social democrata aponta o dedo ao “silêncio comprometido, cúmplice e submisso ao PS”, do líder do município, algo que vai provocar “elevados prejuízos aos cidadãos”, tendo ainda “um reflexo negativo nas famílias e nas empresas” da região.
Esta medida tem um custo estimado de 157 milhões de euros e segue agora para o processo de especialidade.
Uma vez terminado este processo, vai permitir a abolição de portagens em sete ex-SCUT: na A4 (Transmontana e Túnel do Marão), A13 e A13-1 (Pinhal Interior), A22 (Algarve), A23 (Beira Interior), A24 (Interior Norte), A25 (Beiras Litoral e Alta) e A28 (Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque).
Recorde-se que as SCUT, instituídas desde 2010, sempre foram muito criticadas, principalmente pelas populações do interior que usavam mais aquelas vias e que, após serem pagas, as populações tiveram que usar novamente as estradas nacionais.