Um desrespeito para com a população e a obra de José Rodrigues. É desta forma que os vereadores do PSD reagem ao facto de a Câmara Municipal de Paços de Ferreira não ter tornado público o projeto de requalificação da Praça da República e de ter abatido árvores na zona, modificando o “meio ambiente” paro o qual foi idealizado o ‘Monumento ao Móvel’, da autoria do escultor já desaparecido, e que tem obras em todo o país, assim como em Angola, Macau, Estados Unidos e no Brasil..
Em comunicado, o PSD alega que está a favor da intervenção, mas contra “o desrespeito, que a maioria PS tem demonstrado para com os seus concidadãos”, porque “é inconcebível que se iniciem obras sem apresentar o projeto de intervenção ao órgão executivo da Câmara Municipal”, optando por fazê-las “às escondidas de todos”.
O partido insiste ainda no recente abate das árvores naquela zona, sustentando que, o Monumento ao Móvel, do mestre José Rodrigues, foi idealizado para aquele contexto, que ao ser modificado, representa uma “desconsideração com o trabalho do escultor”, porque “compromete a sua estética e impacto visual”.
A terminar, o PSD exige à maioria a apresentação do relatório sobre o estado, vitalidade e esperança de
vida das árvores que foram abatidas, assim como um estudo do impacto que as atuais intervenções vão ter na escultura de José Rodrigues.
Além de querem ainda saber qual a possibilidade de repor as árvores abatidas, impõe que a autarquia torne pública a intervenção que está a ser feita naquela zona, porque “a atual maioria não é dona do nosso concelho”, concluem.
O Verdadeiro Olhar tentou obter uma reação da autarquia sobre estas questões, mas sem sucesso.