O PSD de Paços de Ferreira acusa a autarquia local de não planear as obras no município, o que causa constrangimentos e dificuldades na mobilidade da população. “Lama nos passeios, falta de sinalização” e ausência de informação prévia sobre o que vai ser feito, são algumas das críticas que os social-democratas fazem à maioria socialista.
Em comunicado enviado aos jornalistas, o PSD acrescenta ao rol de “problemas” a “retirada das paragens de autocarro nas cidades de Paços de Ferreira e Freamunde, porque “quem apregoa que caminhamos para o modelo de cidades urbanas que se querem modernizar”, não se compreende “vermos as pessoas à espera do autocarro, dispersas pelas ruas, sem qualquer abrigo”.
Mas as críticas não se ficam por aqui. Na mesma nota, os vereadores do PSD aproveitam para justificar que, na última reunião de executivo, votaram contra o contracto programa realizado entre a Moveltex, o Centro de Competências e de Incubação de Empresas, e a autarquia, por considerem estar “desajustado” à realidade local. “Não foi feito a pensar no tecido empresarial” de Paços de Ferreira, mas apenas na “manutenção da máquina socialista”.
A terminar, o PSD que se diz favorável à descentralização de competências da acção social para as autarquias, delineada pelo Governo, posiciona-se contra a forma como este processo está a ser gerido pela Câmara local.
A criação da nova Divisão da Inovação Social, que retira funções à Acção Social do município e às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) concelhias que acompanhavam “cerca de 600″ agregados do concelho”, merece reparos por parte da oposição que diz desconhecer os “impactos que esta mudança terá nas famílias”.
O Verdadeiro Olhar tentou obter uma reacção sobre estas críticas, mas a Câmara de Paços de Ferreira optou por não fazer comentários.