O PSD de Paredes acusa Alexandre Almeida de ser “corresponsável pelo drama que muitos paredenses estão a viver no Hospital Padre Américo”, porque não interveio junto do Governo no sentido de “minimizar o caos” que se vive naquela unidade.
Em comunicado, o partido lembra que, em reunião de Câmara, os vereadores sociais democratas haviam alertado a maioria para os problemas “gravíssimos no funcionamento dos serviços de urgência e de internamento no Hospital Padre Américo”, mas, em vez de interveir junto do Governo, Alexandre Almeida “nada fez”, “pelo contrário, homenageou o administrador Carlos Alberto pelos ‘bons serviços'” prestados.
Na mesma nota de imprensa, o PSD de Paredes, liderado por Ricardo Sousa, recorda que foi transmitido ao líder do município preocupação pela forma como estava a funcionar a urgência, uma vez que “várias especialidades não tinham capacidade de resposta” e os doentes eram encaminhados para outros lados”.
O maior partido da oposição levantou ainda a questão da “incapacidade do internamento”, considerando as “500 camas” disponíveis no Hospital Padre Américo “insuficientes”, o que cria “constrangimentos e atrasos”.
“O Hospital Padre Américo está completamente esgotado e não dá resposta a pessoas, sobretudo as mais idosas que estão verdadeiramente carentes de cuidados médicos”, destaca a nota.
O PSD vem reclamar “uma verdadeira estratégia para a saúde”, de forma a resolver toda esta situação, porque se não houver “resposta a estes problemas, as pessoas limitam-se a ficar pelos corredores na esperança de que o pior não aconteça”. Tudo isto se passa “perante a inércia de Alexandre Almeida que nada faz para minimizar o sofrimento dos paredenses”, acusa o partido.
Confrontado pelo Verdadeiro Olhar com estas acusações, o autarca de Paredes afirma que está ao “lado dos paredenses” e que defende os seus interesses.
Apesar de lamentar a a falta de camas no hospital da região, relembra que esse é o panorama vivido em outros hospitais centrais, um problema “bem conhecido pelo ministério da Saúde”.
A treminar, Alexandre Almeida, que diz que “não é uma câmara municipal que vai interferir nas opções de gestão hospitalar” e acredita que toda esta situação vai estar normalizada a curto prazo.