Depois de a coligação Lousada Viva ter realizado uma conferência de imprensa em que afirmou que quem manda na Câmara Municipal de Lousada não é o presidente eleito, Pedro Machado, mas o presidente do PS Lousada, José Santalha, e criticou o executivo socialista dizendo que é “uma comissão de festas permanente” e que prefere “esbanjar dinheiro em festas e festinhas”, a comissão política do PS/Lousada emitiu um comunicado criticando a atitude da oposição. “Lousada merecia uma oposição com espírito democrático, com alternativas válidas e construtivas, em lugar do constante ressabiamento e picardia, com atitudes de mau gosto e ataques pessoais que atestam uma forma desrespeitosa de fazer política”, sustentam os socialistas.
Falando em demagogia, o PS acusa a oposição de usar uma “receita repetitiva” com um só objectivo: “instigar o conflito e a rivalidade entre o presidente da Câmara e o presidente da Comissão Política do Partido Socialista”. Mas “cada arremetida mais contribui para unir e reforçar a confiança e a solidariedade entre ambos”, garantem.
“A oposição vem acusar o executivo municipal de ausência de políticas sociais, desperdício e má saúde financeira. Alguém acredita em tamanha incoerência e insensatez?”, questiona o PS. Como exemplo, lembra que a o executivo socialista acaba de abdicar de 1,2 milhões de euros de receita de IMI e de reduzir este imposto no próximo ano, além de garantir um desconto de 20% para as famílias com três ou mais filhos e manter a redução na participação no IRS. “Medidas apenas possíveis devido a uma gestão rigorosa das contas públicas”, que todas as autoridades nacionais reconhecem ao município, sustentam.
“A desorientação é ainda mais flagrante quando acusam a Câmara de esbanjar em festas, mencionando verbas totalmente falsas e absurdas, enquanto ao mesmo tempo reconhecem a qualidade da programação cultural…”, referem ainda.
O PS acusa ainda a oposição de não ter “rumo nem visão integrada”, sobretudo na questão dos centros escolares. “É curioso verificar que a coligação defende, agora, que o Centro Escolar de Santo Estêvão (que custou 700 mil euros e não dois milhões) não devia ter sido construído, quando até aprovou a Carta Educativa que previa a construção daquele centro escolar”, argumentam.