É preciso celeridade no reagendamento das consultas em Lousada

Disse o vereador Nélson Oliveira no âmbito de uma reunião sobre o impacto da COVID-19

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Fonte: Câmara de Lousada

O Concelho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Tâmega III – Vale do Sousa Norte (Lousada, Felgueiras e Paços de Ferreira) reuniu-se no passado dia 24 de Julho, com o objectivo de fazer o ponto da situação epidemiológica da região, adianta a Câmara de Lousada.

A partir do ponto de vista do vereador Nélson Oliveira, citado em nota de imprensa, “os dados estão estáveis, não havendo aumentos significativos nas últimas semanas”, destacando-se, de igual forma, a importância contínua, extrema e colectiva de um papel activo na prevenção da doença.

O vereador destacou ainda a necessidade de “uma maior celeridade no reagendamento das consultas em atraso”, acrescentando que em Setembro a normalidade pode vir a estar estabelecida.

Além disso, Nélson Oliveira destaca “o empenho na colaboração que tem existido entre a autarquia e as instituições de saúde, em particular na contínua luta contra a pandemia”, referindo que o agradecimento se deve aos profissionais de saúde do ACeS.

Durante a reunião foi igualmente apresentada a situação dos idosos que vivem nos lares da Santa Casa da Misericórdia e que foram protegidos, sendo que os funcionários procuraram realizar turnos semanais para que não houvesse perigo de transmissão.

Hugo Lopes, director da ACeS, deixou uma recomendação à população para que não se baixe a guarda, uma vez que o vírus continua a circular na comunidade.

Posteriormente, no que toca às Unidades de Saúde Familiar (USF), o director afirma que “a teleconsulta vai ser uma realidade mais frequente para a população, nomeadamente a mais frágil”, acrescentando que “vai ser necessária a colaboração das entidades locais das freguesias no sentido de sensibilizar a população para evitar deslocações desnecessárias ao Centro de Saúde”.

Estão a ser adaptados meios para efectuar envios documentais para as USF, de forma a evitar deslocações por parte dos utentes. Segundo Hugo Lopes “no final de Setembro espera-se que 87% da actividade que tinha sido suspensa esteja já em funcionamento ao nível das Unidades de Saúde Familiar”.