Sopram ventos favoráveis a Portugal.
E digo isto, sem qualquer analogia aos ventos fortes que caracterizaram a recente tempestade Ana, que assolou o nosso território recentemente, mas porque na realidade, as distinções e referências ao nosso país, começam a ser mais que muitas.
E tudo isto constitui um tónico, um suplemento de alma fundamental, para sentirmos e vivermos orgulhosamente a nossa Portugalidade.
Portugal tendo vencido o prémio de melhor destino Turístico do Mundo nos World Travel Awards, tornou-se o primeiro país europeu a conquistar esta distinção ao derrotar concorrentes como o Brasil, Grécia, Maldivas, Marrocos, EUA, Vietname ou Espanha.
O nosso país, sempre foi uma referência histórica, honrando o legado de personalidades que descobriram meio Mundo, e a par de tudo isto, do ponto de vista turístico tem uma incomensurável riqueza, muita dela já descoberta, mas ainda locais que encerram belezas ímpares ainda por descobrir.
Foram pois visionários todos aqueles que num passado recente, viram o turismo como uma alavanca fundamental para afirmar Portugal no contexto mundial.
Todas as iniciativas levadas a cabo pelo poder político ou pelas organizações não-governamentais que nos afirmem nesta área, são uma indiscutível mais-valia, que nos apraz registar.
Não é evidentemente alheia a esta circunstância, o facto de vivermos em Portugal estabilidade politica, económica, financeira e social.
Está aqui a prova, que também ao nível local devemos replicar a aposta no Turismo, como forma de potenciar as diferentes regiões, e bem assim nos distinguirmos em relação aos demais.
Penafiel tem também aqui um papel preponderante e decisivo, como há já alguns anos tenho defendido publicamente.
Somos um território apelativo, rico em história, cultura, gastronomia, com práticas sociais e culturais que têm sido reconhecidas por diferentes entidades.
Temos um património material e imaterial singular!
Temos recebido igualmente distinções que nos enchem de orgulho.
Estamos por conseguinte, todos de parabéns neste particular, devendo todos estarem associados sem reservas mentais a estas distinções que são o corolário lógico da nossa dimensão, e evidentemente das apostas bem conseguidas que os diversos agentes têm feito.
A aposta no nosso Turismo é pois imprescindível, e zonas como a porta de entrada no concelho (Entre-os-Rios), entre outras, têm que ser exploradas e maximizadas.
Sempre defendi a constituição de um interface entre os operadores turísticos do Douro, para que as centenas, senão mesmo milhares de turistas oriundos de várias paragens, possam visitar e melhor conhecer Penafiel, o nosso Museu Municipal, a Aldeia Rural de Quintandona, o Castro Monte Mozinho, o milenar Mosteiro de Paço de Sousa, o Mosteiro de Bustelo, entre tantos outros ex libris que orgulhosamente ostentamos.
Também a aposta no turismo religioso deve acompanhar esta dinâmica, para que Penafiel, possa estar neste domínio tal como a sua história na vanguarda da região.
Espero, e estou certo que os agentes políticos em funções, possam dar particular enfoque a esta área, que constitui uma das pedras angulares da projecção do nosso território.
Se assim for, e deverá ser, também a curto prazo Penafiel estará na Moda no que ao Turismo diz respeito.
Todos devemos ser apologistas destas apostas e defendê-las nos mais diversos fóruns, pois, e independentemente das posições públicas e / ou partidárias que ocupamos no momento, devemos a uma só voz erguer e defender bem alto a bandeira que nos UNE: PENAFIEL.