Quando alguém se propõe realizar algo em prol da sua terra, tem de mostrar o seu trabalho. Simão Ribeiro, agora candidato à Câmara Municipal de Lousada, foi Presidente da JSD Nacional e foi deputado na Assembleia da República. Ao longo desses anos de exposição mediática e trabalho político, nunca foi conhecida qualquer intervenção do agora candidato em favor da sua terra. Até mesmo quando se encontrava na Comissão Parlamentar de Saúde, conseguiu resolver o problema do Centro de Saúde de Lustosa, algo que só o trabalho do Executivo Municipal conseguiu resolver…
É por isso que nos devemos perguntar: em que é que Simão Ribeiro será diferente do passado? Não é preciso ser Presidente da Câmara para tentar atrair investimento para Lousada, divulgar a nossa terra e lutar por a tornar mais e melhor no contexto nacional e internacional. Tudo o que agora a candidatura apregoa, são meras promessas. As mesmas promessas, diga-se, que tornam o Povo descrente sempre que votam neste tipo de políticos de boca cheia, mas sem histórico, sem calos nas mãos, sem nada para apresentar. É por isso que a Coligação “Acreditar Lousada” é liderada por uma pessoa que se resume a “muita parra e pouca uva”.
Lamentavelmente, ainda há pessoas que se entronizam com este tipo de atuação, a mesma que conduz à descrença e ao desgaste da classe política. Simão Ribeiro sabe-o mas, como político profissional, é incapaz de descolar dos falsos prometimentos, das ideias genéricas e das palavras bacocas que se vão com o vento. Um candidato tão jovem, devia trazer realismo, verdade e honestidade à política. Ao mesmo tempo, deveria evitar que pessoas como Paulo Rangel, falem mal de Lousada apenas para o enaltecer a ele. Muitas pessoas já nos querem mal; não precisamos que Simão Ribeiro ainda ande a arrebanhar pessoas para o “apoiar” em tais termos e em detrimento de Lousada.
O PSD e o CDP-PP têm, nas suas fileiras, pessoas, com credenciais, com trabalho, com histórico, com estudo e provas dadas e jovens. No entanto, todos foram preteridos, porque Simão Ribeiro tem um “je ne sais quoi” que ninguém (ou só alguém) conhece.