POLÍTICA PARA TOTÓS: Livre-se dos monos

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É o nome dado à campanha promovida pela C.M. de Paredes e tem como objetivo libertar-nos, gratuitamente, do que não nos faz falta. Ou seja, o pelouro do Ambiente da autarquia, desta vez, oferece-se para nos levar de casa o que nela não serve para coisa alguma.

Para já, e a culpa não será só do autarca, o que vemos é que aos montes de lixo a que alguns já se habituaram, se acrescentam, na berma das estadas, eletrodomésticos, sofás, fogões, colchões e, enfim, quase tudo e quase  tanto que à vista de quem passa e, com alguma imaginação, poderá pensar-se que estamos perante a concretização prática do texto de uma canção da nossa infância que dizia mais ou menos isto: “…era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada. Ninguem podia fazer xixi porque um penico não tinha ali”. Em boa verdade, nem penicos encontramos. Os tempos são outros, encontramos sanitários.

Ora, nestas como noutras ações, muito do sucesso ou do fracasso depende de quem as leva a cabo. Neste caso, o vereador do pelouro do Ambiente, Francisco Leal, recolherá os louros ou pagará as favas pelo que vier a acontecer aos monos.

Se tivermos em conta o sucesso que o vereador não teve quando anunciou, em Lordelo, o fim da poluição do rio Ferreira e, passados alguns dias, o rio tresandava como nunca.

Se tivermos em conta que, desde que se tornou detentor do pelouro, a recolha de lixo no concelho ficou um caos.

Se tivermos em conta que o rio Sousa é vítima quase diária de criminosos atentados ambientais.

Se tivermos em conta que o vereador acha que resolverá o problema se aumentar a vigilância dos residentes próximos do rio, esquecendo que, nalguns casos, a ideia corresponde a colocar uma raposa a guardar o galinheiro.

Se tivermos em conta que os problemas ambientais são, cada vez mais, insuportáveis.

Se tivermos em conta que do vereador não se veem ações ou se ouvem explicações cabais para tamanha degradação dos serviços de Ambiente.

Se tivermos em conta que o Francisco Leal era, à data da sua eleição, militante do PSD, será legítimo pensar que está a trabalhar para o adversário? Ou não?

Seja como for, para nós já não restam muitas dúvidas:

– Livrem-nos do mono!

 

MEL

Antonino de Sousa

Por ter escolhido o primeiro aniversário deste mandato para apresentar o investimento de milhões de uma empresa da vanguarda da moda e que criará cerca de 300 empregos em Penafiel.

Em Paredes também se acredita e, no mesmo dia, Elias Barros, vereador do desenvolvimento económico podia ter anunciado, por exemplo, um investimento na zona industrial de Baltar/Parada de valores iguais ou superiores de uma empresa que não tem concorrência em Portugal.

Saber comunicar não é uma arte.

FEL

Alexandre Almeida

Não podia ter feito pior escolha para celebrar o 1.º aniversário deste executivo. Podia ter agitado bandeira do fartote que os pelouros da educação, juventude e da cultura promoveram, aos montes, em todo o concelho. Podia, outro exemplo, anunciar o crescimento do investimento e do emprego da zona industrial de Parada que o pelouro do desenvolvimento económico tem, silenciosamente, promovido.

Ao fim de um ano de mandato tinha de mostrar algo positivo. Uma luz ao fundo do túnel. Neste momento, a denunciar, antes o facto da zona industrial de Baltar/Parada não ser pertença da autarquia. “Esticar as queixinhas sobre “os centros escolares já é uma seca.

Comunicar implica escolhas.