POLÍTICA PARA TOTÓS: “Apitó Cumboio”

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Ela aí está, prontinha a estrear. A notícia já deu o sinal de partida ao comboio da Linha do Vale do Sousa que querem fazer-nos acreditar, vai, muito em breve, apitar na linha férrea que atravessará os concelhos de Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Valongo.

Nem mais!

A um ano das eleições europeias e apontando o saco sem fundo dos fundos comunitários, os presidentes das câmaras destes concelhos apanham o comboio, cada um na sua estação, os presidentes das juntas nos respetivos apeadeiros das suas freguesias e lá vamos todos embalados na carruagem da demagogia, todos juntos como convém, desde a estação de Silvares, passando pelo apeadeiro de Várzea, parando na subestação de Rebordosa sem nos esquecermos de contornar Alfena. A central intermodal assentará na Arreigada.

Ou seja, os sucessivos governos não têm 300.000 (trezentos mil) euros para fazer uma dúzia de quilómetros no IC35, que liga Penafiel e Entre-os-Rios, vão dispor agora de 300.000.000 (trezentos milhões) para via férrea do Vale do Sousa.

Cheira-me a bazófia pré-eleitoral. A prosápia ofende mais os que fazem da militância partidária um baluarte da participação cívica. Deve ser mero acaso, mas, se se reparar bem, os municípios que entram neste trem são do PS. Não dava para fazer um desvio e meter, no meio deles, um município do PSD?

Diz quem pode, acredita quem quer.

Eu? Não!

MEL

Mudança e verdade

Um ano decorrido sobre o último ato eleitoral autárquico e no meio desta discussão tosca  sobre o que mudou ou não mudou na política autárquica do concelho de Paredes, temos a sensação de que se fala muito para se dizer pouco. Para nós, aconteceu, por ora, a mudança que mais valorizamos. Hoje, em Paredes, o poder diz o que quer e as oposições fazem-se ouvir, sem mordaças, nos órgãos para que foram eleitos. Nunca as assembleias de freguesia foram tão participadas. Hoje, o orçamento da C.M. Paredes para 2019, mostra, embrionariamente, esse novo entendimento da utilização do poder. A aceitação por parte do executivo do PS, por exemplo, da criação da Tarifa Social da Água proposta pelo CDS, mais do que valorizar a iniciativa dos centristas, diz dos níveis da democracia que se respira no executivo municipal. Mudou o regime. Há mais democracia e isso é o que mais importa.

FEL

Hanukkah

Não tente pronunciar. Os H`s são aspirados e não é uma palavra fácil.

A “inauguração das luzes” nesta quadra natalícia faz-nos lembrar  o “Hannukah”. Para a religião judaica, a festividade do Hanukkah celebra, também próxima destas datas, entre outras coisas, a vitória da espiritualidade sobre o materialismo. Curiosamente, se soubéssemos mais sobre as coisas que fazemos, talvez escolhêssemos outras “luzes” e mais espiritualidade.