O piloto Gustavo Moura, natural de Paços de Ferreira, não teve uma estreia auspiciosa no seu regresso às provas de estrada, na sétima ronda do Campeonato Regional Centro de Ralis.
Apesar de ter feito uma prova conseguida no Constálica Rally Vouzela, Gustavo Moura na quarta prova especial de classificação acabou por ver uma pedra terminar com a sua prova.
Com um carro novo e num ambiente basicamente desconhecido para o piloto, Gustavo Moura, na companhia de Paulo Lopes, o seu navegador, adaptou-se bem ao Skoda Fabia R5 da The Racing Factory, apoiada tecnicamente pela ARC Sport, mostrando-se confortável aos comandos da sua nova montada – bastante distinta do Audi RS3 LMS a que está habituado.
Citado em comunicado, o piloto pacense destacou que estava a imprimir uma toada calma, mas um acidente acabou por o impedir de terminar a prova.
“Não estávamos preocupados com resultados. Numa curva, cortei a berma onde era suposto, mas na saída o carro escorregou um pouco mais e embatemos numa pedra que danificou o Skoda e nos catapultou para um capotamento a baixa velocidade. Foi um impacto menor, nós os dois não tivemos qualquer mazela, mas o abandono era inevitável, com muita pena minha”, explicou Gustavo Moura.
Falando do seu regresso às provas de estrada, o piloto da GC24 realçou que o seu objectivo passava por terminar o Constálica Rally Vouzela, mas ainda mostrou-se satisfeito com a sua prestação.
“Nunca tive o desiderato de alcançar resultados de relevo, pretendia antes contactar com as pessoas desta zona e oferecer-lhes um bom espectáculo. Não consegui chegar ao fim da prova, devido às vicissitudes dos ralis, mas foi bom experimentar ambiente dos ralis e poder contribuir para o entusiasmo dos adeptos desta zona, que no ano passado passaram por momentos muito difíceis”, frisou.