Durante o encontro empresarial em Paredes, realizado no dia 28 de Julho, em Rebordosa, e indo ao encontro das várias preocupações dos empresários presentes, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Siza Vieira, considerou que em caso de nova vaga pandémica, as pessoas devem estar, acima de tudo, preparadas.
O ministro leva em consideração o Plano de Desconfinamento que o Governo partilhou com o país a 30 de Abril e reafirmou a ideia já defendida pelo primeiro-ministro, António Costa: “O nosso objectivo não é eliminar o vírus, é reabrir a economia sem descontrolar a pandemia.”
Relembrou, de igual forma, que, com a abertura da economia, as pessoas estarão em contacto e, por isso, o risco de contágio será maior e o número de infectados irá crescer, afirmando que “é normal que cresça.”
Além disso, Siza Vieira procura realçar que o mais importante é “termos capacidade de testagem”. “Nós não podemos ter uma fábrica onde apareça um trabalhador infectado e vai tudo para casa de quarentena”, argumentou.
O ministro declarou ser de igual relevância, a capacidade de a sociedade possuir “equipamentos de protecção individual e desinfectantes” e uma atitude de rápida “adaptação dos sítios onde trabalhamos e onde vivemos, para podermos estar a fazer a nossa vida, em segurança”.
Um dos pontos que procurou, de igual forma, explicitar, é a importância de resposta por parte do serviço nacional de saúde que deve estar “preparado para acomodar os casos que precisam de cuidados hospitalares”.
Por fim, afirmou que “nesta matéria não podemos ter certezas nenhumas”. “Mesmo que voltássemos a confinar, os estados não deixariam de responder. Não deixariam de responder a dar apoios às famílias, ao emprego… Porque nós sabemos hoje, que o pior que pode haver perante uma crise, é nós retrairmos ainda mais”, acrescentou.
