Penafiel, através da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa acolhe, durante os próximos dois dias, 17 e 18, o Exercício Nacional de Cibersegurança 2023 (ExNCS’23), uma iniciativa organizada pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), com a cooperação da ENISA e a Agência da União Europeia para a Cibersegurança.
A edição deste ano, que conta com o apoio da Associação Nacional de Municípios Portugueses e das 25 entidades intermunicipais, é dedicada à cibersegurança nos municípios portugueses e, nesse sentido, irá decorrer em simultâneo nas 25 entidades intermunicipais do país.
Nesta região, o evento terá lugar na sede da CIM, em Penafiel, e contará com a participação dos técnicos de informática responsáveis pela cibersegurança dos 11 municípios que envolvem esta estrutura. Durante estes dois dias, os técnicos terão a oportunidade de participar em ações de capacitação e em exercícios de prevenção e resposta a incidentes de cibersegurança.
Aos técnicos de informática dos municípios da CIM do Tâmega e Sousa vão juntar-se entidades comon a Autoridade Nacional de Comunicações, a Comissão Nacional de Proteção de Dados, o COCiber, o Comando das Operações de Ciberdefesa, a LUSA – Agência de Notícias de Portugal, assim como a Polícia Judiciária, os SIS – Serviços de Informações de Segurança, entre outras.
Ao longo do exercício, estará ainda presente um grupo de observadores, conta a CIM, em comunicado.
Tendo como foco a administração pública local, este evento visa “sensibilizar os municípios para a importância da cibersegurança, avaliar o seu nível de preparação e testar a sua capacidade de resposta a incidentes, bem como a aplicação do Regime Jurídico de Segurança do Ciberespaço”.
Através de uma série de cenários que reproduzem as principais ameaças ao ecossistema dos municípios, pretende-se avaliar a “resiliência digital da administração local e a eficácia das autoridades nacionais na resposta e recuperação de ciberataques em larga escala, com especial destaque para os elementos comuns e serviços essenciais que caracterizam as cidades inteligentes”.
A Autoridade Nacional de Cibersegurança organiza e realiza exercícios nacionais anuais, para avaliar a preparação e maturidade das diversas entidades para lidar com incidentes de grande envergadura.
Refira-se que, a Cibersegurança é uma das principais preocupações das empresas e, em 2022, Portugal viveu o ano com maior número de ataques cibernéticos alguma vez registado em vários sectores da economia, da banca aos media, passando pela saúde ou transportes.