O pequeno Tomás, um menino com três anos, natural de Fonte Arcada, Penafiel, está a lutar contra uma leucemia linfoblástica grupo B. Foi diagnosticado em Janeiro e desde essa altura está internado, em tratamentos, no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto.
Entretanto foi criada uma página e uma campanha solidária para ajudar a família com qualquer necessidade que haja nos tratamentos da criança.
Para os pais, Maria Ferreira e Fábio Ribeiro, receber a notícia foi um choque, já que o menino tinha sido sempre saudável. “Ele começou a apresentar uma cor muito branca. Fomos à médica de família e fez exames e tinha consulta agendada. Mas houve um dia em que se queixava muito de cansaço e não queria falar nem brincar e fomos a uma clínica privada. A médica encaminhou-o para o Hospital de Penafiel”, conta o pai.
Fez exames e veio a certeza do diagnóstico: leucemia. Foi encaminhado para o IPO onde fez vários exames, desde ecografias a TAC’s e punções lombares, e começou a quimioterapia com medicação oral e através de cateter. Está internado desde o dia 18 de Janeiro.
“Quando nos deram o diagnóstico parece que ficamos sem chão. Não foi fácil de ouvir. A vida tem sido complicada. Estamos aqui os dois todo o dia e à noite ficamos à vez. Mas ele está em boas mãos e se Deus quiser vai correr bem. Temos de ter pensamento positivo”, descreve Fábio Ribeiro.
Para já, o Tomás está a reagir bem aos tratamentos e está estável. Hoje teve um dia mais difícil já que cortou o cabelo que já estava a cair. “Ele apercebe-se que está no hospital e sente falta do infantário. Tem falado todos os dias com os amigos da escola”, diz o pai.
A mãe já estava desempregada. Ele deixou o emprego em França para vir estar com o filho. Mas, garante Fábio, para já não estão “aflitos” economicamente, admitindo que a situação pode mudar já que se antevêem meses complicados.
Uma amiga decidiu criar a página “Vamos ajudar o Tomás” e, entretanto, foi criada uma conta solidária no nome do menino onde quem quiser pode deixar donativos. “Tudo o que for angariado será para ele e para qualquer tratamento que precise”, garante o pai. A casa onde vive a mãe terá de ser adaptada caso o menino tenha alta.