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A Associação Cavalum, criada no ano passado, em Penafiel, e que se dedica à conservação e restauro ecológico do Vale e do rio Cavalum, lançou uma campanha para angariar os cerca de 4.700 euros necessários para adquirir ferramentas e continuar a trabalhar em prol do rio.

Até agora iam utilizando “ferramentas pessoais, de familiares e amigos e, mais recentemente, algumas doadas por parceiros”. “Com o evoluir do nosso projecto, chegou a um momento em que necessitamos de mais material e que este seja melhor e mais adequado a todo o tipo de trabalhos que temos”, explica a Associação que criou um crowdfunding na plataforma PPL.

Para já, ainda só alcançaram 6% da meta, angariando 288 euros.

Grupo de voluntários juntou-se no início da pandemia

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Tudo começou durante a pandemia. O, à época, “Projecto Cavalum” nasceu em Março de 2020, nos primeiros confinamentos. Nos permitidos “passeios higiénicos” um grupo de amigos começou a perceber que o rio Cavalum tinha muito lixo no leito e nas margens e que “os caminhos antigos existentes estavam intransitáveis uma vez que, ao longo dos anos, houve um esquecimento daquele local por parte da população”.

E foi assim que “amigos, colegas e desconhecidos”, voluntários, se juntaram com a meta de restaurar o ecossistema do Vale do Cavalum, começando por recolher resíduos junto das margens e realizar acções de limpeza nos percursos para delimitar um trilho pedestre ao longo do rio.

Ao longo desses dois anos têm sido também removidas espécies invasoras, construídos abrigos para a promoção da fauna e plantadas árvores autóctones, entre outros.

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No ano passado nasceu, oficialmente, a Associação para a Defesa do Ambiente – Cavalum, composta por “estudantes, designers, empregados fabris, engenheiros, mineiros, biólogos, empregados de limpeza, mecânicos, professores, pessoas de várias e distintas profissões, todos com a mesma vontade, de mudar as nossas rotinas e até as atitudes enquanto seres humanos dedicados à protecção do meio ambiente”, descreve a instituição.

Em todo esse tempo, estes voluntários usaram as próprias ferramentas ou algumas emprestadas. Mas, frisam, “com o evoluir do projecto, o nível de exigência aumentou, assim como o número de voluntários e também a responsabilidade ambiental”. Pedem, por isso, ajuda para adquirir “mais material”, “melhor e mais adequado” aos trabalhos necessários.

Os 4.700 euros que pretendem angariar servirão para adquirir um bio-triturador para os resíduos verdes; uma motosserra; uma roçadora; um abre-buracos (para as plantações); duas câmaras de foto-armadilhagem; seis jardineiras de pesca e ainda ferramentas diversas, como tesouras de poda, machados, forquilhas, ancinhos, entre outras.

Pode contribuir com um donativo aqui.

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