Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

O armazém de uma fábrica de colmeias, em Sebolido, Penafiel, foi totalmente destruído pelas chamas esta manhã. Quando chegaram ao local os bombeiros já pouco puderam fazer além de evitar que o fogo propagasse, tal era o vento que se fazia sentir.

“À nossa chegada o armazém estava totalmente tomado pelas chamas e já pouco ou nada havia a fazer a não ser proteger as extremidades”, explicou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios, que esteve a comandar as operações.

Segundo Marco Ferreira, o facto de estarem no interior sobretudo madeiras dificultou o combate, assim como o intenso vento que se fazia sentir.

Ao final da manhã foram iniciados os trabalhos de rescaldo, com uma máquina a revolver os materiais destruídos para consolidar o trabalho e impedir reacendimentos.

As chapas metálicas do edifício iam ser removidas por prevenção, já que foram caindo devido ao vento.

O espaço era usado para armazenar stock e material para produção e venda e foram consumidos materiais como colmeias, madeiras, equipamentos, um empilhador e também dois veículos, um Mercedes lá dentro e um Volvo da parte de fora do edifício.

As causas do incêndio estão por apurar e não houve feridos.

No local estiveram 48 elementos apoiados por 17 viaturas, desde bombeiros das corporações de Entre-os-Rios, Penafiel, Paço de Sousa, Cete, Paredes, Marco de Canaveses, Melres e Crestuma, assim como a GNR e outros elementos da Protecção Civil.

Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

O armazém da Pereira, Sousa e Figueiredo Lda tinha cerca de um ano. A empresa está há cerca de sete anos nesta localização, mas foi criada há 28 anos, em sociedade, por Amadeu Pereira, em Rio Mau. Está agora a ser gerida por um dos filhos. Dedica-se à produção e venda de material apícola. “É um prejuízo enorme”, lamentava o homem, “o armazém está completamente destruído”.

A empresa emprega 23 pessoas e não estarão em causa os postos de trabalho, acrescentou ainda Amadeu Pereira. Enquanto o armazém ardia, a empresa manteve-se a laborar.