A nona etapa da Volta a Portugal Continente começa em Paredes, no dia 19 de agosto, “para uma expedição de 174,5 quilómetros até à Ermida de Senhora da Graça, no alto do monte Farinha, em Mondim de Basto”.
“Antes da escalada de primeira categoria para a meta, o cardápio de dificuldades inclui as subidas de Gandra (4.ª categoria, km 11,6), serra do Marão (1.ª categoria, km 96,7), Velão (4.ª categoria, km 112,1) e Barreiro (1.ª categoria, km 133,4), refere a Federação Portuguesa de Ciclismo, em comunicado.
Apresentada em Lisboa, a prova terá um total de 1598,6 quilómetros, a percorrer entre 9 e 20 de agosto, sendo que a corrida começa em Viseu, acaba em Viana do Castelo e “passa por praticamente todas as regiões de Portugal continental”, sendo que “as etapas teoricamente decisivas estão guardadas para a segunda metade da corrida”.
As primeiras pedaladas acontecem em sistema de contrarrelógio individual, um prólogo de 3600 metros a disputar na cidade de Viseu.
A primeira etapa em linha, no dia 10 de agosto, começa no Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia, terminando, ao fim de 188,5 quilómetros, em Ourém. A subida de terceira categoria, em Fátima, a 13 quilómetros da meta, será o principal obstáculo a uma esperada chegada ao sprint.
A segunda etapa em linha também se adequa aos homens rápidos. Começa em Abrantes, estende-se por 177,3 quilómetros e termina em Vila Franca de Xira, seguindo-se a ligação mais extensa da prova, 191,8 quilómetros entre Sines e Loulé.
“O pelotão vai descer o icónico Malhão – lugar de peregrinação dos adeptos durante a Volta ao Algarve -, aproximando-se de Loulé pela curta mas exigente subida da Cruz de Assumada, a 6 quilómetros da meta, o que poderá constituir um entrave à ambição dos velocistas que não consigam passar na frente esta dificuldade”.
Já a quarta etapa parte de Estremoz para chegar a Castelo Branco, lugar habitual de disputas ao sprint, depois de cobertos 184,5 quilómetros.
A quinta etapa adivinha-se decisiva. Serão 184,3 quilómetros com partida de Mação e chegada no alto da Torre, serra da Estrela. A meta coincide com um prémio de montanha de categoria especial (subida pela Covilhã, 20,1 km com inclinação média de 6,5 por cento).
No dia seguinte o pelotão mantém-se na região serrana. Sai de Penamacor para enfrentar 168,5 quilómetros com final na Guarda, numa viagem que conta com seis contagens de montanha, sendo muito exigente, após a primeira passagem na meta (subida de terceira categoria), ao quilómetro 103,3.
Depois desse momento os corredores terão de escalar Aldeia Viçosa (3.ª categoria, km 125,6), Videmonte (2.ª categoria, km 138,7), Guarda (3.ª categoria, km 159) e a subida de terceira coincidente com a chegada.
Após duas jornadas de montanha, o pelotão repousam e regressa à estrada no dia 17 de agosto para disputar a sétima etapa. Os 162,6 quilómetros que começam em Torre de Moncorvo vão terminar no segundo ponto mais alto do país, o cume da serra do Larouco, Montalegre. “Será uma jornada duríssima de montanha”, detsaca a federação.
A subida de primeira categoria coincidente com a meta será antecedida pelos prémios de montanha de Vila Flor (2.ª categoria, km 20,8), Barracão (3.ª categoria, km 81) e Torneiros (1.ª categoria, km 121,5).
A oitava etapa é daquelas em que “os fugitivos costumam ter alguma liberdade, mas terão de manter reservas de energia, porque o percurso será seletivo ao longo dos 146,7 quilómetros que unem Boticas a Fafe”.
A nona tirada arranca então de Paredes.
A Volta a Portugal termina como começa, em sistema de contrarrelógio final. O acerto de contas faz-se em Viana do Castelo, com um exercício individual de 16,3 quilómetros.