“A grave situação em que se encontra o Rio Ferreira”, em Paredes, levou Nuno Serra, presidente da Junta de Freguesia de Lordelo, a intervir na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Ambiente e Energia.

Na intervenção, o autarca apelou à necessidade urgente de “abordar um problema que não só compromete a saúde da população local, mas também ameaça a biodiversidade do ecossistema fluvial”, porque o Rio Ferreira, “um recurso vital para a comunidade, tem sofrido com descargas poluentes nos últimos anos”.

Nuno Serra enfatizou a necessidade de “uma resposta eficaz e coordenada das autoridades, colocando a preservação do rio como uma prioridade”.
Após a apresentação do autarca, os deputados dos diferentes partidos expressaram as suas perspetivas sobre a problemática em questão, sendo que o PSD defendeu “a importância de medidas imediatas” e “implementação de um plano de ação que inclua a fiscalização rigorosa das atividades responsáveis pela poluição”. Alberto Machado sustentou ainda que “a proteção do Rio Ferreira deve ser uma prioridade para o Governo, uma vez que a degradação ambiental tem repercussões diretas na qualidade de vida dos cidadãos”.
Já o deputado do PS, José Carlos Barbosa, não deixou de frisar que “a solução para o problema da poluição deve ser resultado de um esforço conjunto entre os vários níveis de governo e a sociedade civil”, sublinhando a importância de campanhas de sensibilização para “educar a população sobre a preservação ambiental”, porque “a mudança de hábitos é fundamental para a proteção dos recursos naturais”.
O deputado do Chega, Raul Melo, centrou a sua intervenção na “responsabilização” dos poluidores que têm que ser “penalizados de forma rigorosa”.
A terminar, o autarca Nuno Serra exigiu que sejam implementadas medidas definitivas para resolver de vez a poluição do rio Ferreira, reiterando a importância de um compromisso claro por parte das autoridades que assegurem um ambiente mais saudável para a cidade de Lordelo.