Oito meses depois da implementação do passe único, alguns operadores de transportes da Área Metropolitana do Porto não compraram validadadores e não estão ainda a vender o passe intermodal Andante aos seus clientes.
No último Conselho Metropolitano da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues sustentou que as empresas têm reiterado o compromisso de adquirir os equipamentos, mas não o fizeram. Propôs mesmo acabar com a situação a 1 de Janeiro porque as empresas em causa estão a arrecadar “uma dupla receita”. Assim, defendeu, as operadoras deviam deixar de estar integradas no Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes (PART), deixando a AMP de as financiar.
Nessa altura, segundo o jornal Público, o autarca de Paredes, Alexandre Almeida, admitiu estar disponível para contribuir financeiramente para uma solução para que parte do concelho não ficasse sem cobertura.
Ao Verdadeiro Olhar, o presidente da Câmara, que entretanto reuniu com os responsáveis da Pacense e da Albano Esteves Martins, adiantou que estas empresas já têm em curso a instalação dos validadores e do software, sendo que estes devem estar a funcionar até ao final de Fevereiro. “As empresas entram no passe multimodal, passe único, a 1 de Março. Já comunicamos esta situação à AMP”, explica.