O CCP – Centro Cultural de Paredes, um novo espaço ao serviço da cultura e que ficou orçado em 8,5 milhões de euros, foi inaugurado sábado pela secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro.

O novo espaço, projetado em 2020 pelo gabinete de arquitetura Spaceworkers, inicialmente iria custar 6,5 milhões de euros, mas o valor derrapou “por via das revisões de preços legais”, justifica a autarquia, dizendo que este será “um novo equipamento municipal ao serviço da cultura de Paredes e da região”. O investimento contou com o apoio do NORTE 2020.

O novo CCP – Centro Cultural de Paredes, construído sobre a antiga Adega Cooperativa de Paredes, é uma “expressão da fusão entre o passado industrial e a atualidade” e tem “um design que homenageia a arquitetura industrial do edifício anterior”, exibindo “uma aparência contemporânea que respeita e reinterpreta a herança local”.

O Centro Cultural é composto por três espaços: o Grande Auditório, que tem uma plateia inclinada com capacidade para 512 pessoas sentadas, o Pequeno Auditório, para 450 pessoas em pé, e a Paredes Arena para 2500 pessoas em pé. O CCP terá ainda, em breve, outros espaços de apoio, como um café-concerto e um restaurante.

A secretária de estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, não deixou de felicitar “a Câmara Municipal pela visão que teve ao transformar o Antigo Edifício da Adega de Paredes num lugar que se tornará um pilar fundamental para o desenvolvimento social e cultural, de matriz humanista, na região”.

Já o autarca Alexandre Almeida enfatizou que que este espaço estará ao “serviço de todos e da região”. É uma “nova casa de cultura e para a cultura” que se destina a usufruto “antes e depois dos espetáculos”.

A cerimónia de inauguração contou com um concerto da Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian, sob a batuta do maestro Lorenzo Viotti, com o solista (clarinete) Carlos Ferreira e o concertino, Vadim Tsibulevsky.