A Assembleia Municipal de Paredes aprovou o orçamento para o próximo ano no valor de 91 milhões de euros. O documento foi subscrito pela maioria socialista, com 33 votos, mas oito deputados votaram contra e dois abstiveram-se.
Do total da verba, quase 57 milhões representam despesas e 34 serão canalizados para investimentos.
É certo que, a autarquia de Paredes vai manter a taxa mínima de IMI, que se cifra em 0,3%, tanto para os particulares como para as empresas, concedendo reduções para famílias com filhos, ou seja, 70 euros para quem tiver dois filhos e 140 para quem tiver três ou mais filhos.
Um novo apoio social diz respeito à Isenção de IMT, para jovens até aos 35 anos que comprem habitação própria até 200 mil euros, ou e taxas de construção, para quem opte pela construção.
Também o não pagamento da derrama se vai manter para as micro e pequenas empresas que tenham faturação até 150 mil euros.
Em 2024, há a destacar investimentos em novas habitações sociais e a rendas acessíveis, assim como para as quatro novas creches, centros de dia e apoio ao domicílio, obras lançadas pelas IPSS, assim como para a totalidade dos ERPIS, que vão contar com o apoio da autarquia.
Pela educação, a edilidade anuncia que vai avançar com os investimentos de reabilitação das escolas Básica e Secundária de Vilela, da Sobreira e secundárias de Baltar e Paredes.
O autarca de Paredes reforça que este será um orçamento “de continuidade, de investimento e aposta forte na ação social”, prevendo, “uma vez mais, um valor muito grande de investimento em curso e de novos investimentos”.
Alexandre Almeida não deixou de sublinhar que “não está prevista a realização de novos financiamentos, o que significa que os novos investimentos a realizar serão quase na sua integra objeto de financiamento comunitário, ou seja, realizados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou do novo quadro comunitário de apoio Portugal 2030″, esperando que “esteja operacional no primeiro semestre de 2024”, concluiu.
Assim, o documento tem como linhas mestras a “continuidade dos investimentos por todas as freguesias, através de delegação de competências”, tendo ainda uma preocupação social e a “manutenção da carga fiscal no mínimo”.