Foto: CMV (DR)

O evento ‘Feira da Regueifa e do Biscoito & Mercado Oitocentista’ regressa a Valongo, de 30 de maio a 2 de junho, para celebrar uma das principais marcas do concelho. Promovida pela autarquia, em parceria com a Junta de Freguesia locais, tem como objetivo “manter viva a tradição e estimular o potencial económico” destes produtos.

Resultado do reconhecimento da história de um povo ligado, há séculos, ao fabrico e comercialização do pão, a regueifa e do biscoito, uma das logomarcas associadas à identificação de Valongo, é considerada “um dos eventos mais emblemáticos de Valongo”, sublinha o município.

Este certame teve a sua primeira edição em 2014 e, desde essa altura, tem vindo a crescer “em grandiosidade e dimensão”, tornando-se num “dos maiores eventos do país dedicados à panificação”.

Saem à rua padeiros e biscoiteiros, engalanam-se as principais ruas daquele que é o eixo histórico da cidade. A par, o Mercado Oitocentista dá vida a uma das praças centrais. Vão estar em destaque a gastronomia, artesanato, exposições, recriações históricas, showcooking, desfile alegórico de escolas, um concurso da melhor regueifa e do melhor biscoito, concertos, entre outras iniciativas.

O certame, que tem entrada livre e gratuita, realiza-se no núcleo central da cidade de Valongo que estará cortado ao trânsito, designadamente, no Largo do Centenário, Rua de S. Mamede, Praça Dr. Nunes da Ponte, Parque da Senra e Rua de Sousa Paupério.

O autarca de Valongo não tem dúvidas em afirmar que esta é uma festa que “pertence à comunidade” e “faz parte da alma” da comunidade local.

José Manuel Ribeiro mostra-se impressionado com “a adesão de padeiros, biscoiteiros, doceiros, das escolas do município, associações, artesãos, confrarias, e das pessoas em geral que, espontaneamente, decoram as suas casas e lojas para receberem os milhares de visitantes que, durante todos os dias da feira, passam por Valongo e ficam encantadas com o potencial da nossa terra”.

Por isso, o autarca, que crê que esta edição vai “superar as expetativas”, porque este evento “é uma aposta ganha”, tendo um resultado positivo “no tecido económico local”, porque este “filão” ligado à panificação, começou a ser devidamente explorado, conclui o autarca.