Um caso de abusos sexuais cometidos pela mãe e padrasto a uma menina de 13 anos, em Paços de Ferreira, denunciados à GNR e à PJ, acabou arquivado pelo Ministério Público, porque quer a vítima quer os agressores decidiram calar-se perante o juiz.
Segundo o JN, em causa estariam 50 crimes de abuso sexual de criança e 44 de abuso sexual de menores dependentes.
A menina terá contado os abusos, com relações sexuais a acontecerem pelo menos uma vez por semana, ao irmão por mensagem. Foram à GNR e depois à Polícia Judiciária contar tudo. Mas pouco mais de um mês depois, levados à presença do juiz para prestar declarações para memória futura, fizeram um pacto de silêncio, supostamente para proteger a mãe. O casal acabaria libertado em Setembro.
Sem testemunhos e ainda que acreditando que tenham sido cometidos “crimes graves”, o Ministério Público decidiu não avançar com uma acusação, dando nota que o caso pode ser reaberto caso a criança queira testemunhar. É que se mãe e padrasto fossem absolvidos por falta de provas, desta vez, não mais poderiam ser julgados pelos mesmos crimes.
