O presidente da Câmara de Paços de Ferreira, Humberto Brito, disse, esta sexta-feira, no arranque da III Feira Medieval que decorre até domingo à noite, na rua D. José de Lencastre, uma das artérias que foram alvo de requalificação, esperar que o número de visitantes ultrapasse os 50 mil registados em cada uma das três anteriores edições.
“Estamos a falar de um dos eventos que mais visitantes traz ao centro da cidade de Paços de Ferreira, que anima por completo a rua D. José Lencastre, e os números das últimas edições fazem-nos acreditar que a edição deste ano vai voltar a ser um sucesso, quer em termos da adesão do público quer em ternos da organização e da qualidade dos inúmeros espectáculos que vão decorrer até domingo”, disse.
O autarca esclareceu que a Feira Medieval é já uma referência no concelho e na região com impacto significativo no comércio local e na economia da cidade.
“É um evento que tem todos os ingredientes para beneficiar o comércio local, mas não só, ganha a autarquia que promove um maior dinamismo nesta zona da cidade, reforça a oferta cultural que o concelho tem e simultaneamente o espaço público que é valorizado. As lojas que estão associadas ao evento obviamente que , também, irão tirar os seus dividendos e ver o seu esforço e investimento recompensados”, atestou.
“As feiras medievais tem um glamour e ajudam a promover o comércio local”
O chefe do executivo realçou, também, que a Feira Medieval faz parte da estratégia do município e integra um conjunto de eventos que pretendem retratar a diversidade história do território, dos seus monumentos e simultaneamente dar a conhecer esta época da história aos visitantes.
“Dispomos do Castro de Sanfins, testemunho da cultura castreja do noroeste peninsular, mas as feiras medievais tem um glamour e ajudam a promover o comércio local. As festas de rua têm esta função, trazer pessoas à rua e potenciar o comércio local”, sustentou, confirmando que a Feira Medieval foi realizada este ano na Rua D. José Lencastre, mas, no futuro, outras artérias poderão ser igualmente beneficiadas com este tipo de manifestações culturais.
Os comerciantes que aderiram à Feira Medieval realçaram que este evento tem sido um “êxito”, uma aposta ganha, uma oportunidade para potenciar os seus produtos, vender, mas, também, dar um maior dinamismo à D. José de Lencastre.
Cátia Ribeiro, residente em Paredes, a trabalhar numa loja em Paços de Ferreira, referiu que a feira além além de ajudar o comércio local contribuiu para dinamizar estar área, situada no coração da cidade.
“Trata-se de um evento importante para os comerciantes que têm os seus estabelecimentos instalados na rua, traz mais visitantes, permite vender mais, conquistar potenciais clientes. Por outro lado, verifica-se que nos três dias há um acréscimo de público”, adiantou.
Joaquim Jesus, da Póvoa do Varzim, assumiu que não sendo de Paços de Ferreira, este evento é dos maiores organizados pela autarquia, atraindo visitantes de toda a região.
“Há dois, três anos que a Feira Medieval de Paços de Ferreira vem registando uma forte afluência de público pelo que acredito, este ano, não vai ser diferente. O recinto montado pela organização para este tipo de eventos é muito aprazível e a diversidade de espectáculos teatrais, danças, música medieval, a presença de malabarista com fogo e outros contribuem para atrair o público”, expressou.
“É um evento que está muito bem organizado, tem sempre animação constante, está numa zona central da cidade e isso faz com que as pessoa acabem por entrar no recinto, assistir aos espectáculos e deixar-se contagiar pelo ambiente”
Rui Alberto, de Vila de Conde, assumiu que esta é a terceira vez que participa no evento e apesar de percorrer várias feiras medievais, regressa sempre a Paços de Ferreira porque é um evento que distingue pela diversidade de espectáculos, figurantes e é, também, propício para divulgar os seus produtos.
“É um evento que está muito bem organizado, tem sempre animação constante, está numa zona central da cidade e isso faz com que as pessoa acabem por entrar no recinto, assistir aos espectáculos e deixar-se contagiar pelo ambiente”, frisou.
Glória Lopes, de Paços de Ferreira, destacou estar optimista quanto à edição deste ano da Feira Medieval, sendo este evento local de passagem de muitas pessoas e uma oportunidade para divulgar os seus produtos.
“É a primeira fez que estou cá, mas toda a gente me diz que a Feira Medieval é um evento ímpar, bom para se vender”, asseverou.
Xavier António, de Matosinhos, conhecido por fazer leitura das mãos, reconheceu que a Feira Medieval de Paços de Ferreira é um evento apetecível para pessoas que como ele se dedicam à arte de descobrir o futuro pela leitura das mãos.
“Este é o segundo ano que estou na Feira Medieval de Paços de Ferreira. Estes eventos são sempre muito apetecíveis porque há sempre pessoas que querem que façamos a leitura das mãos, conhecer alguns segredos e saber coisas sobre o passado, presente e futuro de alguém”, avançou, salientando que além de Paços de Ferreira faz feiras medievais em Braga, Guimarães, Caminha, Leça, Santa Maria da Feira entre outras.
“Tenho pessoas que vêm uma vez e regressam no ano a seguir”, acrescentou.
Vitória Alves, de Paços de Ferreira, com um estabelecimento na Rua D. José Lencastre, assumiu que a Feira Medieval é um veículo para promover os estabelecimentos da cidade e dar a conhecer a cidade.
“É o primeiro ano que aderimos, o nosso estabelecimento, também, só abriu este ano, mas, apesar disso, não podíamos deixar de nos associar a um evento que mobiliza muita gente, traz dinamismo e potencia a cidade e do concelho”, manifestou.
Nuno Alves, de Paços de Ferreira, assegurou que a Feira Medieval é já uma festa da cidade, que foi assimilada pelos munícipes e pelos comerciantes.
“Todas as cidades carecem deste tipo de eventos, pois estimulam o convívio social, animam as ruas, trazem mais gente para a rua e tudo isso conjugado acaba por ter impacto no comércio, na restauração e noutros sectores de actividade”, anuiu.
Ana Oliveira, de Vila Nova de Gaia, produtora de crepes, realçou a organização do evento e declarou estar em Paços de Ferreira para dar a conhecer os seus crepes e tentar fazer boas vendas.
“No ano passado tivemos uma boa adesão do público e este ano as expectativas são de que possamos vender ainda mais. Sábado e domingo costumam ser dias que trazem muita gente para a rua. Vamos aguardar”, manifestou.